quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

EXPOSIÇÃO NO SESI BAURU RETRATA A TRAJETÓRIA DO ANTOLÓGICO MASSAGISTA DO FUTEBOL BRASILEIRO

EXPOSIÇÃO NO SESI BAURU RETRATA A TRAJETÓRIA DO ANTOLÓGICO MASSAGISTA DO FUTEBOL BRASILEIRO
Com curadoria de João Kulcsár, a mostra reúne fotos e artigos pessoais de Mário Américo, que trabalhou com a seleção brasileira em sete Copas do Mundo. Depoimentos inéditos de nomes como Rivellino, Zé Maria e Pepe também são destaque. A entrada é gratuita





Bauru, janeiro de 2015 - Quem acompanhou as sete Copas do Mundo realizadas entre 1950 e 1974 certamente se lembra de Mário Américo (1912-1990). Após desistir de ser músico e lutador de boxe, ele se tornou o mais antológico massagista do futebol brasileiro. A vida profissional de Mário é revisitada na mostra Mário Américo, o Massagista da Seleção Brasileira, com curadoria de João Kulcsár. A exposição estará no Sesi Bauru, de 14 de janeiro a 1 de março.  
Fotografias, objetos pessoais e uma linha do tempo relembram fatos que marcaram o futebol brasileiro nas décadas de 1950, 1960 e 1970 – contextualizando o período em que Mário Américo acompanhou a seleção brasileira.
O público terá ainda a oportunidade de conferir um vídeo produzido especialmente para a mostra: com depoimentos inéditos de ex-jogadores que fizeram história, entre os quais Rivellino, Pepe e Zé Maria.
“Mário Américo transformou a figura do massagista no mundo futebolístico, que passou a ter reconhecimento. Os jornalistas tinham que mencionar o nome de Mário nas legendas das fotos dos jornais, pois ele sempre aparecia no registro oficial do time”, destaca João Kulcsár.
Além de acompanhar o Brasil em sete mundiais, Mário Américo trabalhou na Portuguesa, no Vasco e no Madureira. Em sua trajetória, cuidou de alguns dos grandes craques do esporte, como Pelé, Garrincha, Zagallo e Ademir da Guia.
Lembrado com carinho por todos os ex-jogadores com quem trabalhou, ficou conhecido como “mãos de ouro” por recuperar atletas apenas com uma massagem forte – em um período em que a medicina esportiva ainda não contava com recursos avançados em tecnologia.
“Mário transcendeu sua função de massagista e foi parte fundamental na história do futebol brasileiro, uma testemunha dos anos dourados da nossa seleção. Esperamos, com esta exposição, resgatar um pouco de sua trajetória e importância”, finaliza Kulcsár.


Sobre o curador
João Kulcsár - Mestre em Artes pela Universidade de Kent, Canterbury, UK, com bolsa do British Council, foi professor visitante na Universidade de Harvard, EUA, pela Comissão Fulbright. Coordenador de fotografia do Senac. Curador de exposições fotográficas no Brasil como Claudia Andujar, Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Thomaz Farkas, Lewis Hine, FSA (Walker Evans e Dorothea Lange), Magnum, Impressões Visuais (que percorreu todas as capitais brasileiras) e Edward Curtis. No exterior foi curador de exposições nos seguintes países: Portugal, EUA, Cuba, Itália e Suíça. Kulcsár também foi responsável pela curadoria da exposição Observadores - fotógrafos da cena britânica desde 1930 até hoje. Realizada em 2012 na Galeria de Arte do Sesi-SP, a mostra recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) 2012 na categoria Artes Visuais – Fotografia. Editor do site www.alfabetizacaovisual.com.br.


Sobre o projeto Espaço Galeria Sesi-SP
Mário Américo, o Massagista da Seleção Brasileira faz parte do projeto Espaço Galeria Sesi-SP, que apresenta exposições itinerantes com linguagens e formatos distintos. As diferentes mostras circulam por unidades do Sesi-SP durante 11 meses, permanecendo até 45 dias em cada cidade.


SERVIÇO
Espaço Galeria Sesi-SP - exposição Mário Américo, o Massagista da Seleção Brasileira
Local: Sesi Bauru – Rua Rubens Arruda, 8-50 - Altos Da Cidade
Alvará: 78888201288
AVCB: 82673
Período expositivo: de 14 de janeiro a 1º de março de 2015 - de segunda a sexta, das 9h às 20h; e aos sábados, das 8h às 12h
Informações e agendamento para visitas educativas e oficinas pelo telefone (14) 3104-3900
Entrada gratuita


Sesi-SP Cultura www.sesisp.org.br/cultura
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