BAURU
RECEBE SETE ATRAÇÕES DO FESTIVAL SESC
JAZZ & BLUES
Unidade SESC Bauru apresenta Anne
Paceo, The West Coast Harp Legends, Richard Bona, Coisa Fina, Flávio Guimarães,
No Square e Sunny War no período de 14 a 17 de agosto; segunda edição acontece entre
os dias 14 a 24 de agosto, com shows também nas unidades do SESC de Catanduva,
Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São
Caetano do Sul, Sorocaba e Taubaté.
O trio The West Coast Harp Legends é formado por
Rod Piazza, Mitch Kashmar e Lynwood Slim terá a participação da Brazilian Blues
All Stars que, por sua vez, reúne os brasileiros Ari Borger (piano), Igor Prado
(guitarra), Rodrigo Mantovani (baixo) e Iuri Prado (bateria). Trata-se de
encontro raro e inédito, em nível mundial, compondo um destaque na programação.
A apresentação deles, e das outras atrações, excetuando-se a de Anne Paceo, que
estará na área de Convivência, acontece no Ginásio. Os preços variam de R$4,00
a R$ 40,00.
PROGRAMACAO SESC BAURU
DIA 14 – Anne Paceo
DIA 15 – The West Coast
Harp Legends e Flávio
Guimarães
DIA 16 – Richard Bona e Sunny War
DIA 17 – Coisa Fina e No Square
Espetáculos sempre às 21h
O elenco internacional do SESC Jazz & Blues é
composto por Et Hop e Anne Paceo, da França; Richard Bona, de Camarões; No
Square, da Suíça; Wolfgang Multhspiel, da Áustria Olatuja Project´s (Nigéria e
EUA) e West Coast Harp Legends com Rod Piazza, James Harman, Linwood Slim
(acompanhados por Ari Borger (piano), Igor Prado (guitarra), Rodrigo Mantovani
(baixo) e Iuri Prado (bateria), que integram a Brazilian Blues All Stars), The
Mannish Boys, Sunny War, Dorren Ketchens, David Murray, além de Macy Gray,
todos dos Estados Unidos.
Na lista dos brasileiros estão duas orquestras
integrantes do Movimento Elefantes (Comboio e Coisa Fina) e, ainda, Lexeu –
Letieres Leite Quinteto, Flávio Guimarães, Thiago Cerveira, Alegre Corrêa,
Jovino Santos Neto, Ithamara Koorax, e as street bands Centopéia, Mississipi e RP
Drixie.
Ao reunir esse número e variedade de shows a seleção
do Jazz
& Blues 2013 busca apresentar um panorama da produção contemporânea
nos dois gêneros, visando a maior abrangência de plateias. Nesse sentido, o
SESC calcula que atingirá um publico superior a 25 mil pessoas. Desenvolvida
pela equipe de técnicos de música do SESC SP, a curadoria colaborativa preocupou-se
em obter diferentes vertentes da música originária dos negros norte-americanos,
focando as aproximações e as diferenças. Houve, ainda, a intenção de potencializar
a programação, com destaque para algumas atrações internacionais participantes
do festival Jazz Na Fábrica, do SESC
Pompeia, e da série Instrumental Sesc
Brasil no SESC Consolação, ambos em São Paulo.
MINI PERFIL DAS ATRAÇÕES DE BAURU
Anne Paceo
Ela é considerada uma das melhores bateristas da
França. Juntamente com o pianista Leonardo Montana e o baixista Eche-Puig, Anne Paceo criou em 2005 o trio
"Triphase", premiado no concurso "Jazz à Saint Germain des
Prés", em 2006, e no "Festival
de Montauban", em 2007. A
combinação dos músicos, seus estilos individuais e influências da Catalunha,
Brasil e África são capturados em um som extraordinário.
The West Coast Harp
Legends: Rod Piazza, Mitch Kashmar e Lynwood Slim, Com participação da
Brazilian Blues All Stars
Temos aqui o encontro de três maiores nomes da
gaita do West Coast Blues em tour mundial inédita – Rod Piazza, Mitch Kashmar e
Lynwood Slim – acompanhados pela The Brazilian Blues All Stars, banda de
brasileiros, formada por Ari Borger (piano), Igor Prado (guitarra), Rodrigo
Mantovani (baixo) e Iuri Prado (bateria), especialistas de respaldo
internacional no West Coast Blues e Boogie Woogie.
Rod Piazza –
Veterano com credenciais inigualáveis no blues, ele estabeleceu um padrão para
o virtuosismo como um dos mais influentes gaitistas de blues vivos – e o
reconhecimento veio em vários Grammy Awards. Nascido em 1947, já atuava em
meados dos anos 1960, quando o primeiro renascimento do blues ganhou força. Na
década de 1970, ele lançou cinco álbuns e foi um dos expoentes da cena do West
Coast Blues. Foi indicado para quase todos os prêmios que pode ser concedido a
uma artista de blues. Já fez milhares de shows ao redor do mundo, gravando mais
de uma dúzia de aclamados lançamentos.
Atribui-se a ele a criação de um novo estilo de blues – que combina o Chicago
Blues, West Coast Swing e o jazz, com pitadas rítmica de R & B e rock &
roll.
Mitch
Kashmar – Notável
por ser um dos cantores de blues mais poderosos do mundo, ele já dividiu
o palco com mestres como John Lee Hooker, Stevie Ray Vaughn, Big Joe Turner,
Jimmy Witherspoon e muitos outros. Na escola, destacou-se em seus primeiros
shows com bandas locais em Santa Barbara, Califórnia. Nos anos 80, expandiu sua
base de fãs com turnês nos EUA, Canadá e Europa. O Pontiax, que fundou,
tornou-se muito presente em turnês de lendários do blues como Albert Collins,
Charlie Musselwhite, Luther Tucker, Pinetop Perkins, William Clarke, Kim Wilson
entre outros. Com o disco "Crazy
World Mixed-Up" de 99, sua carreira-solo deslanchou. Fez turnês com banda
própria e teve o mestre Júnior Watson na guitarra como convidado de algumas
apresentações. Obteve nomeações do Blues Music Awards em 2006 como Melhor Debut
New Artist e seguido em 2007 como Melhor Instrumentista – Harmônica.
Linwood
Slim – Quando a cena sul da Califórnia esteve em baixa em meados dos anos
70, ele fez as malas e mudou-se para Minneapolis. Em menos de uma semana, foi
recrutado para uma banda popular local que tinha acabado de perder o gaitista
Kim Wilson. Em pouco tempo, fundou a Lynwood Slim Band, trabalhando muitas
vezes com o bluesmen veterano Leonard "Baby Doo" Caston, James Smith
e Walter Horton. Seu estilo de blues swing lhe rendeu inúmeros prêmios. Em
carreira solo lançou "Lost in America" em 1990, e "Soul Feet”,
lançado em 1991 e relançado cinco anos depois. Ao voltar ao sul da Califórnia,
ele e o produtor Jerry Hall produziram numerosos artistas europeus e americanos. Em 1998, fundou sua própria
gravadora, a Blue Pacific. Destacam-se nele a presença de palco dinâmica, um
poderoso vocal e emocionantes solos de gaita. Em seu disco "Last
Call" pela Delta Groove, Slim explora o lado “jazzy” do blues, uma de suas
marcas registradas. A seguir, "Brazilian Kicks", amplia sua
experimentação nas linhas entre jazz e blues, somando forças com a Igor Prado
Band.
Repertório:
01. Dont Have To Hurt No More (L.Walter)
02. Telephone Blues (G.Smith)
03. Harpburn (R.Piazza)
04. Whiskey Drink Woman (L.Donaldson)
05. Nickles and Dimes (Kashmar)
06. Tried To Call You (R.Duran)
07. Susan Ann (R.Duran)
08. Act Like You Love Me (J.Lane)
09. Walter's Boogie (W.Horton)
10. California Boogie (G.Smith)
Flávio Guimarães é gaitista, cantor e
pioneiro do blues no Brasil. Com uma carreira de mais de duas décadas, já
lançou 15 CDs – cinco álbuns solo (em alguns deles teve participação de Charlie
Musselwhite, Howard Levy e Sugar Blue) e dez como integrante e fundador da Blues
Etílicos, a maior banda de blues brasileira. Gravou com Alceu Valença, Cássia
Eller, Ed Motta, Fernanda Abreu, Gabriel o Pensador, Luiz Melodia, Paulo Moura,
Renato Russo, Rita Lee, Titãs, Zeca Baleiro e Zélia Duncan, entre outros. Abriu
shows para B. B. King e Robert Cray, além de compartilhar o palco com algumas
lendas vivas do blues, como Buddy Guy e Taj Mahal. Ele já realizou mais de dois
mil shows em todo Brasil, Argentina, Estados Unidos e Europa. Sua gaita pode
ser ouvida em diversas trilhas para cinema, TV e comerciais. Na gaita
diatônica, pelo conjunto de sua obra e por seu pioneirismo, Flávio se tornou a
principal referência desse instrumento no Brasil. Tendo influenciado toda uma
geração de gaitistas, ele segue ensinando e divulgando essa linguagem musical
através de vídeo-aulas, workshops e festivais que produz.
Flávio e Álamo se conheceram em 2006 e agora lançam
um novo trabalho juntos “ Ain’t No Strangers Here”. Gravado ao vivo em duas
sessões de estúdio, o CD mostra todo entrosamento entre o violão acústico e a
gaita. Seis músicas contam com a voz temperada de Álamo, com timbre e
interpretação genuínos desse experiente bluesman. No show de lançamento, Flávio
Guimarães e Álamo Leal são acompanhados por Marcos Klis (baixo acústico),
Humberto Zigler (bateria) e Thiago Cerveira (guitarra).
Richard Bona
Autodidata e fluente em 11 idiomas, Richard Bona
apresenta seu projeto afro-cubano, ao lado da banda Mandekan Cubano, formada
por cinco veteranos da música Latina que vivem em Nova York: o trompetista Mike Rodriguez, os primos
percussionistas Luisito Quintero e Roberto Quintero, além do virtuoso pianista
Osmany Paredes – este, com extenso repertório de poli-ritmos. No show, conduzido
por seu baixo e vocal, ritmos tradicionais tomam novas formas na mistura com
acentos Africanos e Sul-Americanos. Bona canta em diversas línguas, inclusive o
Douala, sua língua materna, mas a beleza de sua música é facilmente entendida
por todos. Suas canções apresentam até mesmo apelo pop, que nos fazem dançar.
Baixista, compositor e cantor, ele nasceu na pequena
vila de Minta, no Camarões e cresceu em uma casa cheia de música. Seu avô era
um percussionista e cantor relativamente conhecido e sua mãe cantava
amadoramente em casa e na Igreja. Aos cinco anos, Bona já se destacava ao tocar
o balafon. Sua vida começou a mudar quando, adulto e já considerado um bom
músico, decidiu trocar sua cidade por Paris, e apesar de não conhecer ninguém,
em dois meses já estava trabalhando com músicos do naipe de Didier Lockwood e
Marc Ducret, Manu Dibango e Salif Keita. A próxima parada foi Nova York, em
1995. Ao chegar ligou para Joe Zawinul, com quem havia tocado anos antes em
Paris e esse o convidou para participar da gravação e a turnê de seu disco My
People.
Multiinstrumentista e dono de voz suave, doce e com
uma ponta de nostalgia, Richard Bona já tocou, gravou ou excursionou com os
guitarristas Larry Coryell, Mike Stern e Pat Metheny; pianistas Joe Zawinul,
Herbie Hancock, Chick Corea, Jacky Terrasson e Bob James; saxofonistas Sadao
Watanabe, Branford Marsalis e David Sanborn; violinista Regina Carter;
vocalista Bobby McFerrin e com o trompetista Randy Brecker.
Coisa Fina
Fundada no final do ano de 2005, por iniciativa do
saxofonista Daniel Nogueira e do contrabaixista Vinicius Pereira, a banda Coisa Fina surge com o propósito de
difundir a música de grandes compositores. Teve, como primeiro homenageado, o
maestro Moacir Santos – ícone da história da música brasileira. Integrante do Movimento
Elefantes, que foi criado em 2010 para difundir a música instrumental das 10
big bands paulistas integrantes do coletivo, promove a fusão entre canção e
música instrumental, jazz e ritmos brasileiros. Provoca o ouvinte brasileiro a
vivenciar suas raízes e resgatar sua diversidade.
Repertório:
“Nanã”, “Mãe Iracema”, “Amphibious”, “April Child”,
“Maracatucutê”, “Suk Cha” e “Coisa Nº6”, todas de Moacir Santos, e, ainda, “Som
de Cristal (Laércio de Freitas), “Alforria” (Henrique Band),”Ascensão“ (Mozar
Terra), “Fulô de Araçá” (Marcelo Vilor), “Angola“ (Theo de Barros) e “Vinheta
Elefântica” (Vinicius Pereira).
No Square
Com oito discos lançados, o quarteto franco-suíço
No Square é formado pelos Matthieu Durmarque, André Hahne, Matthieu Roffé e
Alexandre Ambroziak Reconhecido mundialmente, o quarteto é apontado como um dos
poucos grupos de jazz que mantêm a essência do estilo. Durante os quase vinte
anos de carreira, figurou como uma das principais atrações nos maiores
festivais de jazz do mundo. Já passou pelo Havana
Jazz Festival, pelos franceses Rhino
Jazz Festival e Nancy Jazz Pulsations,
entre outros. Em 2008, o quarteto uniu-se ao trompetista francês Stephane
Belmondo no palco do Internacional Jazz
Festival Onze Plus, na Suíça. Em 2012, o grupo abriu o show da famosa
pianista japonesa Hiromi, no Jazz
Festival Parade na comunidade de Friburgo, também na Suíça. A temporada no
Brasil faz parte da divulgação do recente álbum “Les Lois de L’éphèmère”.
Sunny War
Herdeira da maior tradição do Delta Blues
americano, Sunny War apresenta uma
combinação de voz ao estilo de Billie Holiday com um jeito de tocar seu violão
que faz jus à tradição de Robert Johnson. Suas músicas e letras apresentam os
anseios de um povo guerreiro e batalhador que fez do blues seu lamento, esperança
e canto.
A compositora, cantora e violonista Sunny War
(nascida Sydney Lyndella Ward) é uma artista improvável. De visual street
punk, dreadlocks no cabelo, piercings na face, coturnos nos pés, roupa negra,
calça rasgada e enfeitada com patches, ela varia do Delta blues, soando como
Robert Johnson; e lembra uma diva anciã̃ do gênero. Mas sua voz rouca, negra,
jovial é de uma moça de uns vinte e poucos anos, cujo timbre nos remete à
Billie Holliday. Mostra impressionantes lamentos autobiográficos com crítica
social de ira politizada que faz conexão com antigos blues de protesto
pró-direitos civis com energia e fúria do rock.
SERVIÇO
SESC JAZZ & BLUES no SESC
BAURU
De 14 a 17 de agosto.
Atrações Anne Paceo, The
West Coast Harp Legends, Richard Bona, Coisa Fina, Flávio Guimarães, Sunny War
e No Square
INGRESSOS
Confirmar preços para apresentações em Teatros e
Auditórios
De R$ 4,00 a R$ 40,00
Grátis na área de Convivência
ENDEREÇO
SESC BAURU
Avenida
Aureliano Cardia,nº 6-71/ Tel (14) 3235 1750
Vila
Cardia - Bauru
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