quarta-feira, 14 de agosto de 2013

FESTIVAL SESC JAZZ & BLUES/ BAURU




BAURU RECEBE SETE ATRAÇÕES DO FESTIVAL SESC JAZZ & BLUES

 

Unidade SESC Bauru apresenta Anne Paceo, The West Coast Harp Legends, Richard Bona, Coisa Fina, Flávio Guimarães, No Square e Sunny War no período de 14 a 17 de agosto; segunda edição acontece entre os dias 14 a 24 de agosto, com shows também nas unidades do SESC de Catanduva, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Caetano do Sul, Sorocaba e Taubaté.

 

O trio The West Coast Harp Legends é formado por Rod Piazza, Mitch Kashmar e Lynwood Slim terá a participação da Brazilian Blues All Stars que, por sua vez, reúne os brasileiros Ari Borger (piano), Igor Prado (guitarra), Rodrigo Mantovani (baixo) e Iuri Prado (bateria). Trata-se de encontro raro e inédito, em nível mundial, compondo um destaque na programação. A apresentação deles, e das outras atrações, excetuando-se a de Anne Paceo, que estará na área de Convivência, acontece no Ginásio. Os preços variam de R$4,00 a R$ 40,00.

 

PROGRAMACAO SESC BAURU

DIA 14 – Anne Paceo

DIA 15 – The West Coast Harp Legends  e Flávio 

    Guimarães

DIA 16 – Richard Bona e Sunny War

DIA 17 – Coisa Fina e No Square

Espetáculos sempre às 21h

 

O elenco internacional do SESC Jazz & Blues é composto por Et Hop e Anne Paceo, da França; Richard Bona, de Camarões; No Square, da Suíça; Wolfgang Multhspiel, da Áustria Olatuja Project´s (Nigéria e EUA) e West Coast Harp Legends com Rod Piazza, James Harman, Linwood Slim (acompanhados por Ari Borger (piano), Igor Prado (guitarra), Rodrigo Mantovani (baixo) e Iuri Prado (bateria), que integram a Brazilian Blues All Stars), The Mannish Boys, Sunny War, Dorren Ketchens, David Murray, além de Macy Gray, todos dos Estados Unidos.

 

Na lista dos brasileiros estão duas orquestras integrantes do Movimento Elefantes (Comboio e Coisa Fina) e, ainda, Lexeu – Letieres Leite Quinteto, Flávio Guimarães, Thiago Cerveira, Alegre Corrêa, Jovino Santos Neto, Ithamara Koorax, e as street bands Centopéia, Mississipi e RP Drixie.

 

Ao reunir esse número e variedade de shows a seleção do Jazz & Blues 2013 busca apresentar um panorama da produção contemporânea nos dois gêneros, visando a maior abrangência de plateias. Nesse sentido, o SESC calcula que atingirá um publico superior a 25 mil pessoas. Desenvolvida pela equipe de técnicos de música do SESC SP, a curadoria colaborativa preocupou-se em obter diferentes vertentes da música originária dos negros norte-americanos, focando as aproximações e as diferenças. Houve, ainda, a intenção de potencializar a programação, com destaque para algumas atrações internacionais participantes do festival Jazz Na Fábrica, do SESC Pompeia, e da série Instrumental Sesc Brasil no SESC Consolação, ambos em São Paulo.

 

MINI PERFIL DAS ATRAÇÕES DE BAURU

Anne Paceo

Ela é considerada uma das melhores bateristas da França. Juntamente com o pianista Leonardo Montana e o baixista Eche-Puig, Anne Paceo criou em 2005 o trio "Triphase", premiado no concurso "Jazz à Saint Germain des Prés", em 2006,  e no "Festival de Montauban", em 2007.  A combinação dos músicos, seus estilos individuais e influências da Catalunha, Brasil e África são capturados em um som extraordinário.

 

The West Coast Harp Legends: Rod Piazza, Mitch Kashmar e Lynwood Slim, Com participação da Brazilian Blues All Stars

Temos aqui o encontro de três maiores nomes da gaita do West Coast Blues em tour mundial inédita – Rod Piazza, Mitch Kashmar e Lynwood Slim – acompanhados pela The Brazilian Blues All Stars, banda de brasileiros, formada por Ari Borger (piano), Igor Prado (guitarra), Rodrigo Mantovani (baixo) e Iuri Prado (bateria), especialistas de respaldo internacional no West Coast Blues e Boogie Woogie.

Rod Piazza – Veterano com credenciais inigualáveis no blues, ele estabeleceu um padrão para o virtuosismo como um dos mais influentes gaitistas de blues vivos – e o reconhecimento veio em vários Grammy Awards. Nascido em 1947, já atuava em meados dos anos 1960, quando o primeiro renascimento do blues ganhou força. Na década de 1970, ele lançou cinco álbuns e foi um dos expoentes da cena do West Coast Blues. Foi indicado para quase todos os prêmios que pode ser concedido a uma artista de blues. Já fez milhares de shows ao redor do mundo, gravando mais de uma dúzia de  aclamados lançamentos. Atribui-se a ele a criação de um novo estilo de blues – que combina o Chicago Blues, West Coast Swing e o jazz, com pitadas rítmica de R & B e rock & roll. 

Mitch Kashmar – Notável  por ser um dos cantores de blues mais poderosos do mundo, ele já dividiu o palco com mestres como John Lee Hooker, Stevie Ray Vaughn, Big Joe Turner, Jimmy Witherspoon e muitos outros. Na escola, destacou-se em seus primeiros shows com bandas locais em Santa Barbara, Califórnia. Nos anos 80, expandiu sua base de fãs com turnês nos EUA, Canadá e Europa. O Pontiax, que fundou, tornou-se muito presente em turnês de lendários do blues como Albert Collins, Charlie Musselwhite, Luther Tucker, Pinetop Perkins, William Clarke, Kim Wilson entre outros. Com o disco  "Crazy World Mixed-Up" de 99, sua carreira-solo deslanchou. Fez turnês com banda própria e teve o mestre Júnior Watson na guitarra como convidado de algumas apresentações. Obteve nomeações do Blues Music Awards em 2006 como Melhor Debut New Artist e seguido em 2007 como Melhor Instrumentista – Harmônica.

Linwood Slim – Quando a cena sul da Califórnia esteve em baixa em meados dos anos 70, ele fez as malas e mudou-se para Minneapolis. Em menos de uma semana, foi recrutado para uma banda popular local que tinha acabado de perder o gaitista Kim Wilson. Em pouco tempo, fundou a Lynwood Slim Band, trabalhando muitas vezes com o bluesmen veterano Leonard "Baby Doo" Caston, James Smith e Walter Horton. Seu estilo de blues swing lhe rendeu inúmeros prêmios. Em carreira solo lançou "Lost in America" em 1990, e "Soul Feet”, lançado em 1991 e relançado cinco anos depois. Ao voltar ao sul da Califórnia, ele e o produtor Jerry Hall produziram numerosos artistas europeus  e americanos. Em 1998, fundou sua própria gravadora, a Blue Pacific. Destacam-se nele a presença de palco dinâmica, um poderoso vocal e emocionantes solos de gaita. Em seu disco "Last Call" pela Delta Groove, Slim explora o lado “jazzy” do blues, uma de suas marcas registradas. A seguir, "Brazilian Kicks", amplia sua experimentação nas linhas entre jazz e blues, somando forças com a Igor Prado Band.

 

Repertório:

01. Dont Have To Hurt No More (L.Walter)

02. Telephone Blues (G.Smith)

03. Harpburn (R.Piazza)

04. Whiskey Drink Woman (L.Donaldson)

05. Nickles and Dimes (Kashmar)

06. Tried To Call You (R.Duran)

07. Susan Ann (R.Duran)

08. Act Like You Love Me (J.Lane)

09. Walter's Boogie (W.Horton)

10. California Boogie (G.Smith)

 

 

Flávio Guimarães é gaitista, cantor e pioneiro do blues no Brasil. Com uma carreira de mais de duas décadas, já lançou 15 CDs – cinco álbuns solo (em alguns deles teve participação de Charlie Musselwhite, Howard Levy e Sugar Blue) e dez como integrante e fundador da Blues Etílicos, a maior banda de blues brasileira. Gravou com Alceu Valença, Cássia Eller, Ed Motta, Fernanda Abreu, Gabriel o Pensador, Luiz Melodia, Paulo Moura, Renato Russo, Rita Lee, Titãs, Zeca Baleiro e Zélia Duncan, entre outros. Abriu shows para B. B. King e Robert Cray, além de compartilhar o palco com algumas lendas vivas do blues, como Buddy Guy e Taj Mahal. Ele já realizou mais de dois mil shows em todo Brasil, Argentina, Estados Unidos e Europa. Sua gaita pode ser ouvida em diversas trilhas para cinema, TV e comerciais. Na gaita diatônica, pelo conjunto de sua obra e por seu pioneirismo, Flávio se tornou a principal referência desse instrumento no Brasil. Tendo influenciado toda uma geração de gaitistas, ele segue ensinando e divulgando essa linguagem musical através de vídeo-aulas, workshops e festivais que produz.

Flávio e Álamo se conheceram em 2006 e agora lançam um novo trabalho juntos “ Ain’t No Strangers Here”. Gravado ao vivo em duas sessões de estúdio, o CD mostra todo entrosamento entre o violão acústico e a gaita. Seis músicas contam com a voz temperada de Álamo, com timbre e interpretação genuínos desse experiente bluesman. No show de lançamento, Flávio Guimarães e Álamo Leal são acompanhados por Marcos Klis (baixo acústico), Humberto Zigler (bateria) e Thiago Cerveira (guitarra).

 

Richard Bona

Autodidata e fluente em 11 idiomas, Richard Bona apresenta seu projeto afro-cubano, ao lado da banda Mandekan Cubano, formada por cinco veteranos da música Latina que vivem em Nova York:  o trompetista Mike Rodriguez, os primos percussionistas Luisito Quintero e Roberto Quintero, além do virtuoso pianista Osmany Paredes – este, com extenso repertório de poli-ritmos. No show, conduzido por seu baixo e vocal, ritmos tradicionais tomam novas formas na mistura com acentos Africanos e Sul-Americanos. Bona canta em diversas línguas, inclusive o Douala, sua língua materna, mas a beleza de sua música é facilmente entendida por todos. Suas canções apresentam até mesmo apelo pop, que nos fazem dançar.

Baixista, compositor e cantor, ele nasceu na pequena vila de Minta, no Camarões e cresceu em uma casa cheia de música. Seu avô era um percussionista e cantor relativamente conhecido e sua mãe cantava amadoramente em casa e na Igreja. Aos cinco anos, Bona já se destacava ao tocar o balafon. Sua vida começou a mudar quando, adulto e já considerado um bom músico, decidiu trocar sua cidade por Paris, e apesar de não conhecer ninguém, em dois meses já estava trabalhando com músicos do naipe de Didier Lockwood e Marc Ducret, Manu Dibango e Salif Keita. A próxima parada foi Nova York, em 1995. Ao chegar ligou para Joe Zawinul, com quem havia tocado anos antes em Paris e esse o convidou para participar da gravação e a turnê de seu disco My People.

Multiinstrumentista e dono de voz suave, doce e com uma ponta de nostalgia, Richard Bona já tocou, gravou ou excursionou com os guitarristas Larry Coryell, Mike Stern e Pat Metheny; pianistas Joe Zawinul, Herbie Hancock, Chick Corea, Jacky Terrasson e Bob James; saxofonistas Sadao Watanabe, Branford Marsalis e David Sanborn; violinista Regina Carter; vocalista Bobby McFerrin e com o trompetista Randy Brecker.

 

Coisa Fina

Fundada no final do ano de 2005, por iniciativa do saxofonista Daniel Nogueira e do contrabaixista Vinicius Pereira, a banda Coisa Fina surge com o propósito de difundir a música de grandes compositores. Teve, como primeiro homenageado, o maestro Moacir Santos – ícone da história da música brasileira. Integrante do Movimento Elefantes, que foi criado em 2010 para difundir a música instrumental das 10 big bands paulistas integrantes do coletivo, promove a fusão entre canção e música instrumental, jazz e ritmos brasileiros. Provoca o ouvinte brasileiro a vivenciar suas raízes e resgatar sua diversidade.

Repertório:

“Nanã”, “Mãe Iracema”, “Amphibious”, “April Child”, “Maracatucutê”, “Suk Cha” e “Coisa Nº6”, todas de Moacir Santos, e, ainda, “Som de Cristal (Laércio de Freitas), “Alforria” (Henrique Band),”Ascensão“ (Mozar Terra), “Fulô de Araçá” (Marcelo Vilor), “Angola“ (Theo de Barros) e “Vinheta Elefântica” (Vinicius Pereira).

 

No Square

Com oito discos lançados, o quarteto franco-suíço No Square é formado pelos Matthieu Durmarque, André Hahne, Matthieu Roffé e Alexandre Ambroziak Reconhecido mundialmente, o quarteto é apontado como um dos poucos grupos de jazz que mantêm a essência do estilo. Durante os quase vinte anos de carreira, figurou como uma das principais atrações nos maiores festivais de jazz do mundo. Já passou pelo Havana Jazz Festival, pelos franceses Rhino Jazz Festival e Nancy Jazz Pulsations, entre outros. Em 2008, o quarteto uniu-se ao trompetista francês Stephane Belmondo no palco do Internacional Jazz Festival Onze Plus, na Suíça. Em 2012, o grupo abriu o show da famosa pianista japonesa Hiromi, no Jazz Festival Parade na comunidade de Friburgo, também na Suíça. A temporada no Brasil faz parte da divulgação do recente álbum “Les Lois de L’éphèmère”.

 

Sunny War

Herdeira da maior tradição do Delta Blues americano, Sunny War apresenta uma combinação de voz ao estilo de Billie Holiday com um jeito de tocar seu violão que faz jus à tradição de Robert Johnson. Suas músicas e letras apresentam os anseios de um povo guerreiro e batalhador que fez do blues seu lamento, esperança e canto.

A compositora, cantora e violonista Sunny War (nascida Sydney Lyndella Ward) é uma artista improvável. De visual street punk, dreadlocks no cabelo, piercings na face, coturnos nos pés, roupa negra, calça rasgada e enfeitada com patches, ela varia do Delta blues, soando como Robert Johnson; e lembra uma diva anciã̃ do gênero. Mas sua voz rouca, negra, jovial é de uma moça de uns vinte e poucos anos, cujo timbre nos remete à Billie Holliday. Mostra impressionantes lamentos autobiográficos com crítica social de ira politizada que faz conexão com antigos blues de protesto pró-direitos civis com energia e fúria do rock.

 

 

SERVIÇO

SESC JAZZ & BLUES no SESC BAURU

De 14 a 17 de agosto.

Atrações Anne Paceo, The West Coast Harp Legends, Richard Bona, Coisa Fina, Flávio Guimarães, Sunny War e No Square

 

INGRESSOS

Confirmar preços para apresentações em Teatros e Auditórios

De R$ 4,00 a R$ 40,00

Grátis na área de Convivência

 

ENDEREÇO SESC BAURU

Avenida Aureliano Cardia,nº 6-71/ Tel (14) 3235 1750

Vila Cardia - Bauru

Consulte programação e condições no site: www.sescsp.org.br

 

 

Assessoria de imprensa –Textos & Ideias (11) 2476 1300



 

 

 

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