Museu Prof. Dimas de Melo Pimenta
Aproveite as férias para conhecer e aprender no Museu do Relógio
Após reforma, o Museu foi reaberto em outubro passado e oferece visita gratuita e monitorada que mostra, de forma descontraída, a evolução do relógio
O Museu Prof. Dimas de Melo Pimenta, mais conhecido como Museu do Relógio, foi inaugurado em 1975, por Dimas e seu irmão, José, após o falecimento de seu pai, Manuel. Hoje, conhecido nacionalmente, tornou-se atração turística da cidade de São Paulo.
O fascínio pela criação e inovação foi o que manteve a família unida. A obsessão do professor por aprimorar o maquinário dos relógios e ensinar a todos sobre o que sabia era o motivo pelo qual seu pai e irmão confiaram em seus projetos. O Museu era a concretização de todas as conquistas da família e uma homenagem ao pai.
Pimenta iniciou sua coleção em 1950 e, após seu falecimento, coube a Dimas de Melo Pimenta II, seu filho e atual presidente da Dimep, dar continuidade ao sonho. Após uma reforma de seis meses, o Museu foi reaberto em 24 de outubro de 2011, contendo cerca de 700 modelos que formam uma variada coleção.
O relógio mais antigo em exposição no museu data de 1620 e foi fabricado na Alemanha. Trata-se de um exemplar de bolso, todo em prata, que possui apenas o ponteiro de horas (o ponteiro de minutos só foi incorporado aos relógios a partir de 1670).
Também faz parte do acervo o Chatelaine de ouro e pérolas, cravejado de brilhantes. A peça, fabricada pela marca suíça Alliez & Berguer na segunda metade do século XIX pertenceu à 2ª Imperatriz brasileira – Amélia de Leuchtemberg, esposa de D. Pedro I.
Outro exemplar exposto é o Relógio Atômico, que é referenciado pelos movimentos oscilatórios, a exemplo do queacontece em qualquer outro tipo de relógio. Só que, em vez de a oscilação ser feita por um sistema de pêndulo, balanço ou quartzo, ela ocorre com a estimulação, por meio de ondas eletromagnéticas, dos átomos do Césio 133, que atingem sua frequência máxima de oscilação.
Algumas peças são bastante curiosas, como os relógios de sol – primeiros marcadores do tempo –, que surgiram por volta dos anos 5.000 e 3.500 a.C. Também há peças inusitadas, como um relógio cujos ponteiros se movem no sentido anti-horário, um modelo que, além de mostrar as horas, funcionava como cofre e um despertador que faz café – sem dúvida, um dos mais inusitados.
Serviço:
Museu Prof. Dimas de Melo Pimenta
Avenida Mofarrej, 840 – Vila Leopoldina
De segunda a sexta, das 9h às 11h, e das 14h às 17h – necessário agendamento prévio.
E todo último sábado de cada mês, nos mesmos horários. Não é necessário agendamento.
- Entrada gratuita
- Visita monitorada
- Acesso para deficientes
http://dimep.com.br/museu-do-relogio
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