terça-feira, 13 de julho de 2010

“Jazz – O Meio” enfoca anos 40 e 50 -SESC BAURU

Grupo Mecânica dos Solos apresenta seu projeto na programação de Jazz do SESC Bauru Neste mês, o SESC Bauru traz dois shows que pesquisam a sonoridade jazzística. No primeiro, uma homenagem do grupo Mecânica dos Solos com releituras de clássicos consagrados. No segundo, o norte-americano John Stein toca acompanhado por músicos brasileiros. O espaço dedicado pelo SESC à música instrumental já tem tradição. O projeto Instrumental SEC Paulista, que já passou dos quinze anos de existência sempre com casa cheia, é exemplo disso. “A idéia é estimular e difundir o melhor da produção do gênero, oferecendo ao público uma opção para ouvir boa música”, destaca Camila Machado, coordenadora de programação. Para este show, Mecânica dos Solos, apresenta o “Jazz – O Meio”, parte do projeto “Jazz – Começo, Meio e Fim”. No repertório estilos como o Bebop (anos 40), Cool Jazz (anos 50) e Free Jazz (anos 50) e clássicos de George Gershwin, Duke Ellington, Cole Porter, Rodgers & Hart, Lawrence & Gross, Carmichael & Parish, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Billie Holiday. Formado por Adriani Gennari (voz), Zé Henrique Martiniano (guitarra e violão), Otávio Galli (baixo e acústico), Otávio Correa (piano) e Marcos Froco (bateria), o grupo executa um trabalho em base sólida, com a mistura de elementos da MPB e do Jazz, criando um Jazz Brasileiro. Com dois CDs lançados, a banda natural de Araraquara, vem se destacando por desenvolver um trabalho artístico diferenciado que faz uma homenagem a um dos mais importantes estilos musicais surgido no século XX. Música Instrumental A trajetória da música instrumental no Brasil começou no século 18, com as bandas militares e os coretos, que inauguraram a tradição da música popular na concepção que conhecemos hoje. No século seguinte, o choro (criado na época para tocar valsas e polcas importadas) juntou-se ao repertório dos apreciadores da música popular, marcando a entrada da baixa classe média carioca no cenário musical, ampliando os estilos do gênero. Nomes como Chiquinha Gonzaga e Antônio Callado Jr. surgiram nessa época e foram alguns de seus expoentes. Já no início do século 20, a explosão econômica americana do pós-guerra difundiu no mundo, inclusive no Brasil, um novo estilo de música instrumental: o jazz.A historieta acima pretende, na verdade, provar que o estilo da música não cantada tem raízes muito mais profundas em nosso país do que se pode crer.

Serviço:
SESC apresenta “Mecânica dos Solos”, nesta sexta-feira, dia 16, às 20h, Área de Convivência com entrada gratuita. O SESC fica na Av. Aureliano Cardia, 6-71. Mais informações pelo telefone (14) 3235-1750 de terça a sexta, das 13h às 21h30; sábado, domingo e feriado das 9h30 às 18h.

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