Projeto mistura viola caipira, saxofone e contrabaixo acústico em duas apresentações gratuitas em Bauru (SP)
Dias 13 e 14 de março, terça e quarta-feira, às 20h, no Teatro Municipal de Bauru
Projeto musical inusitado de um dos maiores saxofonistas do Brasil – Mané Silveira – promove “mergulho” na genealogia musical brasileira ao promover diálogo incomum entre a tradição das modas de viola, chacareiras e rasqueados, com jazz e música instrumental contemporânea nacional em duas apresentações gratuitas no Teatro Municipal de Bauru (SP); shows já ocorreram em Sorocaba e Ribeirão Preto e ainda vão acontecer em Santos
(Anexos: Foto de Mané Silveira, créd. Gerardo Lazzari, e capa do mais recente CD de Mané Silveira)
Um projeto musical de nome inusitado vai promover um encontro sonoro diferente entre viola caipira, saxofone e contrabaixo acústico na cidade de Bauru, interior de São Paulo.
Trata-se do projeto “Subindo na Árvore”, que vai proporcionar dois shows diferentes com alguns dos mais importantes instrumentistas da atual música instrumental brasileira, que vão se apresentar em shows exclusivos e gratuitos no Teatro Municipal de Bauru (avenida Nações Unidas, 89, Centro), dias 13 e 14 de março, às 20h. A ENTRADA SERÁ GRATUITA!
O primeiro show será dia 13 de março, terça-feira, às 20h, com o grupo “Trilobita”, formado pela união do saxofone de um dos maiores saxofonistas do Brasil, Mané Silveira, com a viola caipira do destacado multi-instrumentista Ricardo Matsuda e pelo contrabaixo acústico do “internacional” músico brasileiro Fernando Demarco.
No repertório, composições inéditas de Mané Silveira e Ricardo Matsuda, como “A Volta de Saturno” e “Trilobita”, entre outras, que vão promover um diálogo interessante com a tradição das modas de viola, chacareiras e rasqueados, numa mescla com o jazz e com a música instrumental contemporânea.
E no dia seguinte, dia 14 de março, quarta-feira, também às 20h, a apresentação do “Mané Silveira Quinteto”, que terá a participação de Felipe Silveira ao piano, Zé Alexandre no contrabaixo acústico, Cleber Almeida na bateria e também Ricardo Matsuda na viola caipira e violão.
Entenda o projeto “Subindo na Árvore”:
As apresentações dos dois grupos fazem parte do projeto “Subindo na Árvore”, que visa promover um “mergulho” na genealogia musical brasileira – a árvore evolutiva dos estilos da nossa música.
“A idéia é traçar um painel evolutivo da música brasileira e mostrar ao público as raízes e a trajetória de influências diversas dessa ‘árvore’ tão rica de sonoridades e ritmos”, resumiu Mané Silveira.
Consiste numa série de oito apresentações gratuitas e abertas ao público, em quatro cidades paulistas: Sorocaba, Ribeirão Preto (que já receberam os shows em janeiro e fevereiro), Bauru e Santos (ambas em março).
No repertório, composições dos integrantes dos dois grupos, que expressam toda essa gama de diversidade da música instrumental. “Nesse sentido, também é um projeto que prioriza o compositor brasileiro de música instrumental”, detalhou Mané Silveira.
Além disso, acredita o músico, com a mistura pouco comum de viola caipira com saxofone e contra baixo acústico, o projeto também transforma o “combo típico” de música instrumental brasileira, formado, geralmente, por baixo, bateria, guitarra, piano...
A ação foi idealizada pelo saxofonista Mané Silveira e tem apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, por meio do Programa de Ação Cultural (Proac).
Mané Silveira é um dos mais importantes saxofonistas do Brasil. Em 2010, lançou seu CD autoral autoral mais recente, “Mané Silveira Quinteto”, pela Kalamata (www.kalamata.com.br), selo independente de Campinas (SP), que desde 2005 lança intérpretes, compositores e arranjadores da mais fina flor da nossa música, com ênfase na música instrumental, popular e erudita.
“Suas composições fluentes entusiasmam e deixam no ar a expectativa de suas próximas realizações”, já resumiu Paulo Moura sobre o músico, na apresentação do CD “Sax sob as árvores” (Camerati), de 1993, indicado ao prêmio Sharp.
Trata-se de um músico que, desde a década de 80, constrói uma das mais sólidas carreiras desse popular instrumento, o sax.
Tanto na música nacional – pois já trabalhou com artistas como Arrigo Barnabé, Johnny Alf, Nelson Ayres, Roberto Sion, Eduardo Gudin, Naná Vasconcelos, Grupo Pau Brasil, Dori Caimmy, Guinga, Chico Saraiva, Raul de Souza, entre muitos outros – como na carreira internacional, em apresentações com o compositor japonês Seigen Ono nos festivais de Montreux, na Suíça, no Time Zones, na Itália, e no Pori Jazz Festival, na Finlândia. Em julho de 2009 tocou com o pianista dinamarquês Thomas Clausen, um dos expoentes do jazz de seu pais, no Copenhagen Jazz Festival e em mais quatro cidades da região.
Isso sem contar o grupo Pé Ante Pé e grupo Freelarmônica, que fizeram parte da efervescência instrumental da década de 80, em São Paulo, a Orquestra Popular de Câmara – com a qual se apresentou no Festival Miami 99 pela University of Miami School of Music – e o Trio Bonsai, cujo CD “Bonsai Machine” foi considerado “um primor” por ninguém menos que Roberto Sion.
Os músicos que estarão com ele no palco em Sorocaba também estão entre os melhores da música instrumental brasileira.
Por exemplo, o violeiro, violonista, arranjador e compositor Ricardo Matsuda, natural de Marília, residente hoje em Campinas, que integrou o grupo Anima de 2001 a 2008, com o qual se apresentou em quase todos os estados do Brasil, além de Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, México, Canadá e EUA.
E que já atuou em produções diversas com alguns dos mais importantes músicos do Brasil, como Paulo Jobim, Guinga, Toninho Horta, Toquinho, Jaques Morelembaun, Sizão Machado, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, além de uma série de CDs, trilhas sonoras para teatro e TV e espetáculos musicais – tanto no Brasil como fora do país.
Ou como Fernando Demarco, com forte carreira internacional – radicado em Copenhague e Londres por 11 anos – e destacado músico também no Brasil, acumulando no currículo produções com Thomas Clausen, Léa Freire, Teco Cardoso, Gary Burton, Jacob Fisher, Christian Sievert, One Song Project, Caecilie Norby, Ben Besiakov, Santiago Ibarreche, Jonny Phillips, com apresentações na Escandinávia, Europa, EUA e América do Sul.
Serviço:
Projeto Subindo na Árvore.
Dia 13/03, terça-feira, às 20h, grupo Trilobita.
Dia 14/03, quarta-feira, às 20h, Mané Silveira Quinteto.
Apresentações gratuitas.
Censura: livre.
Serviço: Local: Teatro Municipal de Bauru. Av. Nações Unidas, 89, Centro.
Produção:
Direção Cultura Produções
www.direcaocultura.com.br
Mais informações à imprensa:
Jornalista Alexandre Possendoro (mtb 026 410/sp), possendoro@uol.com.br, (11) 5589-9748/(11) 9648-0008.
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