sábado, 18 de junho de 2011

ALMIR SATER NO SESC BAURU, DOMINGO/19HS

ALMIR SATER NO SESC BAURU


Nos dias 18 e 19 de junho, a cultura popular pantaneira é evidenciada no projeto “De Cada Canto” do SESC Bauru. Dentre as várias atividades, show com o cantor e compositor Almir Sater, neste domingo, dia 19, às 19h, no Ginásio de Eventos.

Almir Sater nasceu em Campo Grande (MS), em 1956. Desde os 12 anos tocava violão. Com 20 anos, saiu da cidade natal e foi estudar direito no Rio de Janeiro. Pouco habituado com a vida da cidade grande, passava horas sozinho, tocando violão. Um dia, no largo do Machado, encantou-se com o som de uma viola tocada por uma dupla mineira. Desistiu da carreira de advogado e logo descobriu Tião Carreiro, violeiro que foi seu mestre.

Ao retornar para Campo Grande, formou com um amigo a dupla Lupe e Lampião, Almir era Lupe. Logo depois, em 1979 resolveu tentar a sorte em São Paulo, foi quando conheceu a conterrânea Tetê Espíndola, na época líder do grupo Lírio Selvagem. Fez alguns shows com o grupo, depois passou a acompanhar a cantora Diana Pequeno. Mais tarde, com o projeto Vozes & Violão, apresentou-se em teatros paulistanos, mostrando suas composições.

Convidado pela gravadora Continental, gravou seu primeiro disco “Almir Sater” em 1981, álbum que contou com a participação de Tião Carreiro. Seu segundo disco, “Doma” (1982, RGE), marcou seu encontro com o parceiro Paulo Simões. Em 1984 formou a Comitiva Esperança, que durante três meses percorreu mais de mil quilômetros da região do Pantanal, pesquisando os costumes e a música do povo mato-grossense. O trabalho teve como resultados um filme de média-metragem, lançado em 1985, e o elogiado “Almir Sater Instrumental” (1985, Som da Gente), que misturava gêneros regionais - cururus, maxixes, chamamés, arrasta-pés - com sonoridades urbanas, num trabalho eclético e inovador.

Em 1986 lançou “Cria”, pela gravadora 3M, inaugurando parceria com Renato Teixeira, com quem compôs “Trem de lata” e “Missões naturais”. Em 1989 abriu o “Free Jazz Festival”, no Rio de Janeiro, depois viajou para Nashville, nos EUA, onde gravou o disco “Rasta Bonito” (1989, Continental), encontro da viola caipira com o banjo norte-americano.

Convidado para trabalhar na novela Pantanal, da TV Manchete, projetou-se nacionalmente no papel de Trindade, enquanto composições suas como “Comitiva Esperança” (cantada em dupla com Sérgio Reis) e “Um Violeiro Toca” (gravada por Renato Teixeira) estouravam nas paradas de sucesso. Em 1990-1991, participou como protagonista da novela Ana Raio e Zé Trovão, também da TV Manchete, mas em seguida se afastou da televisão, pois as gravações não lhe deixavam tempo para a música.

Gravou ainda “Instrumental II” (1990, Eldorado), “Almir Sater ao vivo” (1992, Sony), “Terra dos sonhos” (1994, Velas) e “Caminhos me levem” (1997, Som Livre), além de diversas coletâneas.

Voltou a TV em 1996, obtendo grande êxito como o Pirilampo da novela O Rei do Gado, da TV Globo. Já em 2006 gravou o CD "7 Sinais", onde apresentou um trabalho moderno e símbolo de sua personalidade, que fez parte da trilha sonora da Novela Bicho do Mato, da Rede Record de Televisão, onde também trabalhou como ator, no papel de Mariano.

O cantor Almir Sater, considerado um dos grandes compositores brasileiros, tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música caipira. Almir consegue como poucos apresentar a rotina do cotidiano de suor e trabalho da vida do homem do campo. Entre os vários sucessos de sua carreira, toca nesse show: Tocando em Frente, Um Violeiro e Chalana.


Serviço
Show com “Almir Sater”, dia 19 de junho, às 19h. Ginásio de Eventos. Ingressos à venda na Central de Atendimento. R$ 5,00 - Trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado e seus dependentes. R$ 10,00 - Usuário matriculado, estudantes, professores da rede pública e maiores de 60 anos, com comprovante. R$ 20,00 - Demais interessados. Para maiore

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