SESC São Paulo realiza a
7ª. Edição da BIENAL SESC DE DANÇA no SESC Santos
de 2 a 8 de setembro de 2011
A programação conta com 33 companhias de várias regiões do Brasil e representantes da Argentina, Bélgica, França, Senegal e Uruguai.
21 espetáculos, 8 intervenções, 5 videoinstalações integram a programação que mostrará 52 apresentações, além de atividades formativas.
Presenças de Les Ballets C de La B (Bélgica), Mathilde Monnier (França), Germaine Acogny (Senegal), Luis Garay & Co. Buenos Aires (Argentina), Bruno Beltrão, Marta Soares, Marcelo Evelin, Morena Nascimento e Benjamim Taubkin.
As apresentações acontecerão nas dependências do SESC, Teatro Guarany, Teatro Brás Cubas, Teatro Coliseu e em diversos espaços públicos da cidade.
Criado em 1998, a Bienal apresenta trabalhos artísticos de companhias de grande representatividade, seja no contexto local, nacional ou internacional com o intuito de atualizar as discussões em torno da linguagem da dança.
Para a edição deste ano, mais de 400 trabalhos foram inscritos, advindos de diferentes partes do Brasil, Europa, América do Norte, Central e do Sul. Diante da variedade de obras, a curadoria teve como desafio estabelecer um recorte que garantisse uma tessitura dramatúrgica coerente. O caminho escolhido foi reunir obras que trazem questões, conceitos e palavras que atravessam a contemporaneidade, reverberando no corpo que dança um fluxo de informações e inquietações que expande a atuação para outros territórios plásticos e sensíveis delimitados por outras linguagens.
Para Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC São Paulo “as manifestações artísticas contemporâneas necessitam de incursões e aproximações sucessivas para serem apreendidas. Conhecer quem faz, como faz e o que é a dança em nossos dias é uma forma de se aproximar dessa linguagem, e o encontro ocasionado pela Bienal Sesc de Dança permite que estas relações se concretizem há uma década. Desta feita, o que urde o encontro é a própria presença dos trabalhos e não apenas a curadoria temática”.
Por meio da Bienal SESC de Dança 2011, Santos receberá grandes nomes da dança contemporânea, como Les Ballets C de la B, da Bélgica, do qual participa a brasileira Juliana Neves; a também brasileira Morena Nascimento, que iniciou carreira no Grupo 1º. Ato de Minas Gerais, integrou a célebre companhia de Pina Bausch e se apresentará com o renomado pianista, compositor e produtor Benjamim Taubkin; a francesa Mathilde Monnier, cujo trabalho é influenciado por nomes como Merce Cunningham e Pina Bausch; o solo da bailarina senegalesa Germaine Acogny; além de criadores brasileiros do porte de Marta Soares e Marcelo Evelin. O Grupo de Rua de Niterói (RJ), dirigido por Bruno Beltrão apresentará o premiado H3, ao lado de grupos convidados ou selecionados, representando Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Ceará, Paraná e Santa Catarina.
Além de espetáculos, a estrutura do evento privilegia uma intensa programação de mesas de debates, workshops, instalações, videoinstalações, bem como intervenções em espaços externos, que desde a sua criação, estimulam o diálogo com o patrimônio histórico da cidade.
O espaço para os trabalhos de novos coreógrafos constitui-se importante lugar de trocas, de singularidades díspares e de ressonâncias. Nesta edição, a Mostra de Novos Coreógrafos apresentará quatro trabalhos: o argentino Punto Ciego e os brasileiros, Dança em Curva, Jimmy, The Jungle Beast e Ma Vie.
Esta edição traz como novidade o Conversatório, um ponto de encontro na Bienal que receberá as atividades formativas: mesas de discussões, roda de artistas, bate-papos entre pesquisadores e coreógrafos. Nesses momentos, o local se converte em um estúdio aberto, onde as atividades serão registradas em vídeo e, posteriormente, disponibilizadas no site do evento: sescsp.org.br/bienaldedanca.
O espaço receberá a maior parte das videoinstalações que compõem a Bienal: Bricolage, Territórios Imaginários e Aonde Habitamos e o lançamento do livro "Temas para a Dança Brasileira", organizado por Sigrid Nora e publicado pela Edições SESC. No Conversatório haverá também exibições de vídeos e de um filme produzido pelo Les Ballets C de La B, companhia belga cujo espetáculo Primero abre a Bienal SESC de Dança 2011.
Os espetáculos terão preços populares, entre R$ 2,50 e R$ 10,00, enquanto intervenções e instalações serão gratuitos. Para o acesso aos espetáculos, serão disponibilizados bicicletários nos teatros: SESC Santos, Brás Cubas, Coliseu e Guarany.
SERVIÇO: SESC realiza a 7ª edição da Bienal SESC de Dança
Venda de ingressos - A partir de 10/08 na rede ingressoSESC ou pelo portal SESC.
Ingressos espetáculos: R$ 2,50 e R$ 10,00
Intervenções e instalações: Grátis
Informações: sescsp.org.br/bienaldedanca
Transporte para a Bienal - Será disponibilizado transporte de São Paulo para Santos, com saída do SESC Vila Mariana (Rua Pelotas, 141). O retorno será após o último espetáculo do dia. Vagas limitadas. Informações pelo telefone: 11 5080-3000.
Bicicletários - nos teatros: SESC Santos, Brás Cubas, Coliseu e Guarany.
Informações pelo telefone: 13 3278-9800
Locais das apresentações:
SESC Santos - Tel.: 13 3278.9800 - Rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida
Casa da Frontaria Azulejada - Rua do Comércio, 92 – Centro
Teatro Coliseu - Rua Amador Bueno, 237 – Centro
Teatro Guarany - Praça dos Andradas, 100 – Centro
Boulevard da Rua XV de Novembro - Rua XV de Novembro – Centro
Fonte do Sapo - Avenida Bartolomeu de Gusmão, s/nº – Aparecida
Parque Municipal Roberto Mário Santini } Emissário Submarino - Avenida Presidente Wilson, s/nº – José Menino
Praça Mauá - Rua General Câmara, s/nº – Centro
Praça da Paz Universal - Rua Waldemar Noschese, s/nº – Zona Noroeste
Teatro Municipal Brás Cubas - Avenida Sen. Pinheiro Machado, 48 - Vila Mathias
Cadeia Velha - Praça dos Andradas, s/ nº - Centro
Rodoviária - Praça dos Andradas, 45 - Centro
Poupa Tempo - Rua João Pessoa, 246, Centro
Estação da Cidadania - Avenida Ana Costa, 340 - Centro
Assessoria de Imprensa Bienal de SESC de Dança 2011
Quatro Elementos Comunicação & Mkt. Cultural
Manoel Carlos Jr. - manecojr@uol.com.br
Daniela Oliveira - dani.4@uol.com.br
Luciana Lamanna – lu.4@uol.com.br
Luiza Goulart - luiza.4@uol.com.br
F: (11) 3667.9826 3663.1568 3661.2445
No SESC Santos:
Angélica de Paula F: (13) 3227.3066 – angelica@santos.sescsp.org.br
Programação e sinopse dos espetáculos:
DIA GRUPO ESPETÁCULO LOCAL HORÁRIO ORIGEM
2 de setembro Les Ballet C de La B Primero - Erscht Teatro SESC Santos 21h30
BÉLGICA
3 de setembro
Balagandança Cia.
Brincos & Folias Teatro Guarany 17h BRA - SP
3 de setembro
Marta Soares
Vestígios Cadeia Velha 18h BRA- SP
3 de setembro Denise Stutz e Felipe Ribeiro Justo uma Imagem Auditório SESC Santos 20h BRA- RJ
3 de setembro Mathilde Monnier Pudique-Acide/Extasis
Teatro Brás Cubas 21h30 FRANÇA
3 de setembro Les Ballet C de La B Primero - Erscht Teatro SESC Santos 21h30
BÉLGICA
4 de setembro
Balagandança Cia.
Brincos & Folias Teatro Guarany 17h
BRA - SP
4 de setembro Marta Soares Vestígios Cadeia Velha 18h BRA- SP
4 de setembro Denise Stutz e Felipe Ribeiro Justo uma Imagem Auditório SESC Santos 20h BRA- RJ
4 de setembro Mathilde Monnier
Pudique
Acide/ Extasis Teatro Brás Cubas 21h30 FRANÇA
5 de setembro Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial Cavalo Cadeia Velha 18h BRA - PR
5 de setembro Escola de Artes Cênicas “Wilson Geraldo” Cartas de Amor Teatro Brás Cubas 18h BRA – SP Santos
5 de setembro Marcelo Evelin/Demolition Inc. +Núcleo do Dirceu Matadouro Auditório SESC Santos 20h BRA - PI
5 de setembro Mauricio de Oliveira & Siameses Objeto Gritante Teatro Guarany 21h30 BRA - SP
6 de setembro Benjamin Taubkin e Morena Nascimento Benjamin Taubkin e Morena Nascimento -
Um Diálogo Entre Dança e Música Teatro Brás Cubas 18h BRA - SP
6 de setembro Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial Cavalo Cadeia Velha 18h BRA - PR
6 de setembro Marcelo Evelin/Demolition inc +Nucleo do Dirceu Matadouro Auditório SESC Santos 20h BRA - PI
6 de setembro Maurício Oliveira Objeto Gritante Teatro Guarany 21h30 BRA - SP
6 de setembro
Germanie Acogny
Songook Yaakaar Teatro
SESC Santos 21h30 SENEGAL
7 de setembro Cia. Druw
Girassóis
(infantil) Teatro Brás Cubas 17h BRA – SP
7 de setembro Margô Assis Livro Casa da Frontaria Azulejada 18h BRA – MG
7 de setembro Luis Ferron Sapatos Brancos Teatro Guarany 18h BRA – SP
7 de setembro Grupo de Rua – Bruno Beltrão H3 Teatro Coliseu 20h BRA – RJ
7 de setembro Luis Garay
& Co. Buenos Aires Maneries Auditório SESC Santos 20h ARGENTINA
7 de setembro
Germanie Acogny
Songook Yaakaar Teatro
Brás Cubas 21h30 SENEGAL
8 de setembro Cia. Druw
Girassóis
(infantil) Teatro Brás Cubas 17h BRA – SP
8 de setembro Margô Assis Livro Casa da Frontaria Azulejada 18h BRA - MG
8 de setembro Grupo de Rua - Bruno Beltrão H3 Teatro Coliseu 20h BRA – RJ
8 de setembro Luis Garay
& Co. Buenos Aires Maneries Auditório SESC Santos 20h ARGENTINA
8 de setembro Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira
A Revolta da Lantejoula Teatro SESC Santos 21h30 BRA - SP
Sinopses dos Espetáculos em ordem de Apresentação
Primero - Erscht LES BALLETS C DE LA B (BÉLGICA)
Como o nome sugere, em Primero - Erscht, o Les Ballets C de la B trata do impacto da primeira vez – a primeira vez que pedalamos uma bicicleta, o primeiro beijo... E traz a dura constatação: não há nada que se iguale à intensidade e ao brilho da primeira experiência. Dessa forma, Primero remete à infância, às descobertas, às experiências e à memória. Em cena, um gramado sintético verde e uma mobília antiga definem o ambiente de um parque infantil, uma sala de estar de memórias. Os intérpretes buscam nos movimentos trazer à tona as primeiras descobertas e os desapontamentos da infância. Les Ballets C de la B foi fundada por Alain Platel em 1984 e é uma das companhias mais respeitadas do mundo. O estilo do grupo pode ser sintetizado pela emblemática frase: “esta dança é para o mundo e o mundo é para todos”.
Coreografia e direção Lisi Estarás / Dramaturgia Bart Van den Eynde / Intérpretes Anna Calsina Forrellad, Arend Pinoy, Bérengère Bodin, Nicolas Vladyslav e Samuel Lefeuvre
Dias 2 e 3. Sexta e sábado, às 21h30 Teatro SESC Santos
Duração 60 minutos Classificação etária 12 anos
Brincos & Folias BALANGANDANÇA CIA. (SP)
A televisão explodiu, o que fazer? Nesse espetáculo as crianças são convidadas a usar a imaginação para sair da cadeira, levantar e criar brincadeiras e jogos. Entram em cena a amarelinha, o pega-pega, as bolhas de sabão... Brincadeiras resgatadas da infância de outras gerações ou novas, inventadas na hora. A Balangandança Cia. sugere que a plateia entre na dança, ora como espectador, ora como bailarino, em Brincos & Folias. Na coreografia os pequenos descobrem seu corpo e o prazer de criar gestos e movimentos. A proposta de Geórgia Lengos e da Balangandança é unir arte e educação, com o objetivo de trabalhar a linguagem corporal da criança. A companhia apresenta a proposta de desenvolver a linguagem de dança contemporânea dirigida ao público infantil, respeitando-o como espectador criativo e participativo.
Concepção e direção Georgia Lengos / Coreografia Balangandança Cia. / Intérpretes Dafne Michellepis, Alexandre Medeiros, Clara Gouvêa, Anderson Gouvêa
Dias 3 e 4. Sábado e domingo, às 17h Teatro Guarany
Duração 55 minutos Classificação etária livre
Vestígios MARTA SOARES (SP)
Pouco conhecidos pela maioria das pessoas, os sambaquis são cemitérios indígenas pré-históricos. Ali eram realizadas cerimônias religiosas antes dos sepultamentos. E é essa relação entre o corpo, a morte e o sagrado que está presente em Vestígios, de Marta Soares. Nesse trabalho Marta investiga o trânsito entre vida e morte em uma apresentação que mistura performance, vídeo e efeitos sonoros. Um corpo soterrado na areia emerge no espaço, uma referência clara ao sepultamento. Os momentos são lentos, delicados. Para a pesquisa, a intérprete-criadora viajou para Santa Catarina, local onde são realizadas escavações arqueológicas e em que estão os principais sítios de sambaquis do país. Lívio Tragtenberg e Ding Musa captaram, respectivamente, sons e imagens do local. Marta Soares estudou em Londres, no Laban Center. É bacharel em artes pela New York University e doutoranda na PUC/SP. Com apoio da Fundação Japão estudou em Tóquio com Kazuo Ohno, um dos mestres do Butô. Também foi contemplada com uma bolsa para Pesquisa e Criação Artística da John Simon Guggenheim Memorial Foundation.
Intérprete-criadora Marta Soares
Dias 3 e 4. Sábado e domingo, às 18h Cadeia Velha
Duração 50 minutos Classificação etária 14 anos
Justo uma Imagem DENISE STUTZ E FELIPE RIBEIRO (RJ)
Denise Stutz e Felipe Ribeiro não apenas inauguram uma parceria com a coreografia Justo uma Imagem, como promovem o diálogo entre a dança e o cinema ao vivo (VJ-ing). Este é um espetáculo de dança contemporânea que tem como proposta transformar uma imagem em movimento e um movimento em imagem. Apesar da marcante presença cênica da intérprete, há espaço para a plateia construir suas próprias imagens referentes à obra. Denise Stutz iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte e em 1975, junto com outros bailarinos, fundou o Grupo Corpo. Também atuou com Lia Rodrigues e há dez anos cria e interpreta suas próprias obras, circulando pelo Brasil e exterior. Felipe Ribeiro é artista visual, mestre em Cinema pela New York University, professor de Cinema da Universidade Estácio de Sá (RJ) e pesquisador do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Uerj.
Criação, direção, intérprete Denise Stutz e Felipe Ribeiro / Concepção de vídeos, VJ-ing Felipe Ribeiro
Dias 3 e 4. Sábado e domingo, às 20h Auditório - SESC Santos
Duração 42 minutos Classificação etária livre
Pudique Acide/Extasis MATHILDE MONNIER (FRANÇA)
O espetáculo é a fusão de duas peças; a primeira criada em Nova York, em 1984, e a segunda em Lyon, um ano depois. A montagem é composta de um mosaico de estilos e emoções expostos de modo selvagem, traços múltiplos de uma herança da qual os coreógrafos Mathilde Monnier e Jean-François Duroure são o ponto de convergência, baseando-se nas obras de Cunningham, Viola Farber, François Verret e Pina Bausch. Propõe-se a reflexão acerca da sexualidade e suas ambiguidades, materializadas na reduplicação do sexo sugerida pelos figurinos – kilts escoceses e depois babados roçados sob casacos masculinos. A trilha de Kurt Weill e Bernard Hermann dá o tom dramático ao espetáculo. Mathilde Monnier estudou com Viola Farber, uma das principais intérpretes da companhia de Merce Cunningham. Desde 1994 é diretora do centro coreográfico de Montpellier (França), inaugurado a mais de 20 anos.
Coreografia Jean-François Duroure e Mathilde Monnier / Intérprete Jonathan Pranlas e Sonia Darbois / Direção: Thierry Cabrera e Marc Coudrais
Dias 3 e 4. Sábado e domingo, às 21h30 Teatro Brás Cubas
Duração 70 minutos (com intervalo de 15 minutos) Classificação etária 16 anos
Cavalo COUVE-FLOR MINICOMUNIDADE ARTÍSTICA MUNDIAL (PR)
A performer curitibana Michelle Moura apresenta uma obra sombria. Cavalo trata da ambiguidade de quem se move: o cavalo se move ou é movido pelo cavaleiro? Por meio de alterações no padrão respiratório e da deformação da voz, a intérprete é levada a mover-se em um espaço de energias e pulsações distintas, propondo uma obra que poderia ser considerada uma dança neoexpressionista. O solo Cavalo faz parte do projeto “6 por ½ dúzia”, contemplado pelo prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009. Michelle Moura é intérprete, criadora em dança, cofundadora e integrante do Couve-Flor Minicomunidade Artística Mundial.
Concepção e interpretação Michelle Moura
Dias 5 e 6. Segunda e terça, às 18h Cadeia Velha
Duração 25 minutos Classificação etária livre
Cartas de Amor ESCOLA DE ARTES CÊNICAS “WILSON GERALDO”(SP)
Alguém certa vez disse: tem coisas que só se confessam à intimidade do papel. O amor registrado em cartas ao longo de dois mil anos serviu de inspiração para alunos e professores da Escola de Artes Cênicas “Wilson Geraldo”, da cidade de Santos, criarem o espetáculo de teatro-dança Cartas de Amor. Aos atores cabe a leitura dramática dos textos e às bailarinas o movimento inspirado nas cartas. Ao fundo, a trilha sonora composta por Ne me Quite Pas, interpretado por Jacques Brel, além de Ute Lemper cantando Je ne t’aime Pas. Projeções de vídeos com os cantores surgem no fundo do palco. A Escola de Artes Cênicas “Wilson Geraldo” existe há um ano e está instalada no Teatro Guarany, casa de espetáculos do século XIX, restaurada recentemente para ser a sede da escola.
Direção, roteiro e dramaturgia Roberto Peres / Coreografias Maria Inês Adad e Roberto Peres
Dia 5. Segunda, às 18h Teatro Brás Cubas
Duração 90 minutos Classificação etária livre
Matadouro MARCELO EVELIN/DEMOLITION INC. NÚCLEO DE CRIAÇÃO DO DIRCEU(PI)
Marcelo Evelin é um dos principais nomes da dança e da perfomance da cena contemporânea. Em Matadouro, o artista fecha a trilogia Marcelo Evelin/Demolition Inc. iniciada com o espetáculo Sertão (Holanda, 2003) e seguida por Bull Dancing (Brasil, 2006), obras inspiradas no romance Os Sertões, de Euclides da Cunha. Nas duas primeiras coreografias ele trabalhou as questões ligadas à identidade territorial e cultural deslocada e ao embate entre racionalidade e animalidade na vida do homem contemporâneo. Em Matadouro, investiga o corpo como metáfora de um campo de batalha entre o oficial e o marginal, a selvageria e a civilidade, o território e o mundo globalizado. Para tanto, conta com oito intérpretes que incorporam a luta em seu estado limite e que são acompanhados pelo Quinteto em C Maior, de Franz Schubert. Atualmente, Marcelo Evelin se divide entre Holanda, onde trabalha como dramaturgo e professor de improvisação e composição na Escola Superior de Artes de Amsterdam, e o Teatro João Paulo II, em Teresina (Piauí), onde implantou e dirige o Núcleo de Criação do Dirceu, voltado para a pesquisa e o desenvolvimento das artes cênicas contemporâneas.
Direção e criação Marcelo Evelin / Intérpretes Alexandre Santos, Andrez Lean Ghizze, Cipó Alvarenga, Datan Izaká, Fábio Crazy da Silva, Fagão, Izabelle Frota, Jaap Lindijer, Jacob Alves, Josh S., Layane Holanda, Marcelo Evelin
Dias 5 e 6. Segunda e terça, às 20h Auditório - SESC Santos
Duração 1 hora e 5 minutos Classificação etária 16 anos
Objeto Gritante MAURICIO DE OLIVEIRA & SIAMESES (SP)
Objeto Gritante levanta questionamentos acerca das máscaras sociais. A obra também faz uma análise do papel do artista das artes cênicas em sua busca permanente por uma razão primordial de existência. Trata-se de uma adaptação do livro Carta Para Atores, do francês Valère Novarina e tem coprodução de Duda Paiva, responsável pelas máscaras de espuma usadas em cena. Estes artefatos funcionam como extensões do corpo, criando ilusões de esculturas vivas, com formas imprevisíveis. O coreógrafo Mauricio de Oliveira, desde a criação da Cia. Mauricio de Oliveira e Siameses, em 2005, procura refletir sobre as dimensões físicas e psicológicas do artista, propondo que o espectador pondere sobre a ressonância de seus atos no meio em que vive.
Concepção e direção Duda Paiva e Mauricio de Oliveira / Coreografia Mauricio de Oliveira / Intérpretes Ditto Leite e Mauricio de Oliveira
Dias 5 e 6. Segunda e terça, às 21h30 Teatro Guarany
Duração 55 minutos Classificação etária livre
Um Diálogo entre Música e Dança BENJAMIM TAUBKIN E MORENA NASCIMENTO (SP)
Da amizade entre dois artistas surge o trabalho Benjamim Taubkin e Morena Nascimento – Um Diálogo entre Música e Dança, que dilui as fronteiras entre as linguagens artísticas, fundindo naturalmente ideias de um músico e de uma bailarina unidos pelo potencial expressivo do gesto associado ao som do piano. Morena Nascimento é graduada em dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e já integrou o elenco da Tanztheater Wuppertal, dirigido por Pina Bausch. Benjamim Taubkin é instrumentista, arranjador, compositor e produtor. Integra a Orquestra Popular de Câmara e é um dos fundadores da Associação Brasileira de Música Independente.
Idealização Benjamim Taubkin / Concepção Benjamim Taubkin e Morena Nascimento / Coreografia Morena Nascimento
Dia 6. Terça, às 18h Teatro Brás Cubas
Duração 45 minutos Classificação etária livre
Songook Yaakaar GERMAINE ACOGNY (SENEGAL)
Solo da bailarina Germaine Acogny em que texto e movimento estão juntos em cena para abordar a cultura africana sem fazer uso de clichês. A intérprete apresenta a dança-escárnio, uma tradição ainda muito viva em todo o oeste da África, que permite ao artista fazer piadas sobre si mesmo, sem poupar os outros. A trilha sonora é assinada pelo compositor Fabrice Boullion. Germaine Acogny nasceu em Benin e tem nacionalidade senegalesa e francesa. Fundou seu primeiro estúdio de dança em Dakar, em 1968. Seu trabalho se desenvolveu com base nas danças tradicionais africanas, na dança moderna e no balé clássico. Germaine Acogny dança, coreografa e ministra oficinas em todos os continentes. Já realizou no Brasil um trabalho inspirado na vida de Zumbi dos Palmares, intitulado Z. Foi diretora artística do Mudra Afrique (Dakar), criado por Maurice Béjart e pelo poeta e presidente senegalês Leopold Sedar Senghor.
Direção artística e interpretação Germaine Acogny / Coreografia Germaine Acogny et Pierre Doussaint
Dias 6 e 7. Terça e quarta, às 21h30 Teatro SESC Santos
Duração 60 minutos Classificação etária 16 anos
Girassóis CIA. DRUW (SP)
O espetáculo é inspirado nas obras do pintor holandês pós-impressionista Vicent Willen Van Gogh que, por meio de um código de cores, linhas e composições revela como o artista vê o mundo que o rodeia e, deste modo, transforma a natureza observada em sensações. Em Girassóis, a Cia. Druw busca trabalhar essas experiências sensoriais, criar e recriar a dança contemporânea de maneira lúdica para o público infantil. A companhia, nascida em 1996, propõe coreografias que transitam entre temas do cotidiano e o universo infantil de maneira reflexiva e bem-humorada. Criada pela bailarina e coreógrafa Miriam Druwe, tem no seu repertório trabalhos como: Passagem da Hora (1996); Quarto Sono (1997); Estar Sendo (2001); Problemas Humanos, Poemas Urbanos (2003); Lúdico (2008); e Vila Tarsila (2009).
Concepção, direção, criação e roteiro Miriam Druwe / Intérpretes-criadores Adriana Guidotte, Anderson Gouvea, Bruna Petito, Elizandro Carneiro, Miriam Druwe e Tatiana Guimarães
Dias 7 e 8. Quarta e quinta, às 17h Teatro Brás Cubas
Duração 60 minutos Classificação etária Não recomendado para menores de 5 anos
Livro MARGÔ ASSIS (MG)
O diálogo entre a dança e as artes plásticas é a tônica de Livro, segundo duo da intérprete-criadora Margô Assis com o artista plástico Eugênio Paccelli Horta. O espetáculo pode ser compreendido como um aprofundamento de uma pesquisa iniciada em 2007, com Desenho, que tinha como proposta investigar a bidimensionalidade do desenho. Neste segundo trabalho, os artistas invertem a proposição: a composição coreográfica passa a ser o ponto de partida para a criação plástica. A ideia é desdobrar o entendimento entre os dois artistas e o objeto. O livro passa a ser a extensão do corpo, e o corpo, acionador e modificador das imagens inscritas no livro. Margô Assis é bailarina, coreógrafa e professora de dança. Dançou com Dudude Herrmann, Jambazart e, de 2000 a 2005, realizou uma pesquisa com a bailarina Luciana Gontijo, no duo denominado eXperimentum. Atualmente, desenvolve projetos solo e colaborativos com outras linguagens artísticas.
Concepção e direção Margô Assis e Eugênio Paccelli Horta
Dias 7 e 8. Quarta e quinta, às 18h Casa da Frontaria Azulejada
Duração 30 minutos Classificação etária: Livre
Sapatos Brancos NÚCLEO ARTÍSTICO LUIS FERRON (SP)
A beleza da dança do mestre-sala e da porta-bandeira durante os desfiles de carnaval. Este é o foco de Sapatos Brancos, interpretado pelo Núcleo Artístico Luis Ferron. A coreografia investiga temas ligados às tradições do carnaval paulistano: as escolas de samba e, em especial, o gestual nobre do casal de dançarinos. O espetáculo explora a riqueza dos movimentos, as tradições, o sincretismo e a história de uma das mais expressivas festas populares brasileiras. Ferron integrou os elencos da Cia. Terceira Dança, do Núcleo Nova Dança de Improvisação, do Núcleo Nova Dança de Composição e do Núcleo Omstrab, além de parcerias com diferentes artistas; coordena e dirige, desde 1999, o projeto Mão na Roda e o coletivo MR – Dança, Pessoas, Corpos e Criação – que integra pessoas com deficiência física ao fazer artístico.
Direção e concepção Luis Ferron / Criadores-intérpretes Jorge Luis Nascimento, Luis Ferron, Maurici Brasil, Mestre André, Mestre Ednei Mariano, Tony Siqueira e Zélia de Oliveira
Dia 7. Quarta, às 18h Teatro Guarany
Duração 60 minutos Classificação etária livre
H3 GRUPO DE RUA (RJ)
Recentemente, um texto publicado pelo teatro inglês Sadlers Well’s se referiu ao Grupo de Rua de Niterói como propositor de um trabalho que está “distendendo os limites da dança contemporânea em um território inteiramente novo, misturando influências diversas para criar uma linguagem coreográfica renovada”. Em H3, Bruno Beltrão dá sequência à pesquisa iniciada em H2 sobre as técnicas do hip-hop e suas intersecções com a dança contemporânea. A obra leva ao palco nove bailarinos que se alternam em solos, duos e trios discutindo em cena os fundamentos do hip-hop: jogo de pernas, deslocamentos, quedas, movimentos amplos e simultâneos. O Grupo de Rua de Niterói foi fundado em 1996 como um grupo amador. Em 2000, ao entrar na faculdade de dança e descobrir a filosofia e a dança contemporânea, Bruno Beltrão levou para a companhia a ideia de reler o hip-hop. Desde então, o Grupo de Rua tornou-se uma das mais respeitadas companhias do cenário nacional e europeu. Com H3 recebeu o prêmio The Bessies – New York Dance and Performance Awards, em 2010, o 5º Prêmio Bravo Prime de Cultura, em 2009, e foi eleito o espetáculo do ano pelo O Globo, Jornal do Brasil e Guia Folha de S.Paulo, em 2008.
Direção e coreografia Bruno Beltrão / Intérpretes Bruno Duarte, Eduardo Hermanson, Joseph Antonio, Kleberson Gonçalves, Kleodon Gonçalves, Kristiano Gonçalves, Luiz Carlos Gadelha, Ronielson Araújo, Thiago Almeida e Thiago Lacerda
Dias 7 e 8. Quarta e quinta, às 20h Teatro Coliseu
Duração 50 minutos Classificação etária: Livre
Maneries LUIS GARAY & CO. BUENOS AIRES (ARGENTINA)
Com Maneries, o jovem coreógrafo colombiano Luis Garay convida o público para uma experiência sobre o tempo e o corpo como materiais linguísticos. A bailarina Florencia Vecino leva ao limite suas habilidades físicas e expressivas em uma obra que está entre a filosofia e a ciência, entre o ritual e a performance. Luis Garay nasceu em Bogotá e iniciou seus estudos na Fundación Ballet de Priscila Welton e no Teatro Libre. Fora de seu país natal, realizou cursos de especialização com nomes como Felix Ruckert, Cat People Company e Kellari Contemporary Dance Co. Em 1999, radicou-se em Buenos Aires e, em 2005, foi nomeado ao Prêmio Clarín como Revelação em Dança.
Ideia original e direção Luis Garay / Intérprete Florencia Vecino
Dias 7 e 8. Quarta e quinta, às 20h Auditório - SESC Santos
Duração 70 minutos Classificação etária 16 anos
A Revolta da Lantejoula ÂNGELO MADUREIRA E ANA CATARINA VIEIRA (SP)
Décima obra da dupla de intérpretes-criadores Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira. Como é possível observar nos espetáculos anteriores, o casal desenvolve uma linguagem própria com base na pesquisa de elementos da cultura popular, do balé clássico e da dança contemporânea. Ângelo Madureira vem de uma família tradicional de bailarinos do Recife. Ana Catarina tem formação clássica. Em A Revolta da Lantejoula a dupla aprofunda essa pesquisa de linguagem e dá continuidade a uma questão levantada na coreografia anterior, Baseado em Fatos Reais: a memória. As lembranças retratam o passado por meio de fragmentos. Na coreografia, surge a ideia do corpo lantejoula, uma analogia à confecção de trajes bordados da cultura popular. Nos dizeres do a dupla: “talvez porque com apenas uma única lantejoula você não enxerga o bordado, mais cada lantejoula é importante para que o bordado seja visto.”
Direção artística, criação e pesquisa Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira /
Elenco colaborador Beto Madureira, Luiz Anastácio, Patricia Aockio, Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira
Dia 8. Quinta, às 21h30 Teatro – SESC Santos
Duração 60 minutos Classificação etária livre
INTERVENÇÕES
DIA GRUPO ESPETÁCULO LOCAL HORÁRIO ORIGEM
2 de setembro Juliana Neves e Quan Bui Ngoc,
integrantes da Les Ballets C de La B.
Um a Um !
Residência de Dança Contemporânea Praça Mauá 12h30 BÉLGICA
3 de setembro Luiz de Abreu Bolero de 4 Emissário 16h BRA - BA
3 de setembro Tatiana Devos Mire Veja Emissário 21h BRA - RJ
3 de setembro Clarisse Lima Árvores Fonte do Sapo 16h BRA - SP
3 de setembro Núcleo de Pesquisa do Movimento Homo Ludens - Fluxos, Lugares e Imprevisibilidades Foyer Guarany 16h30 BRA – SP
Santos
3 de setembro Tatiana Devos Mire Veja Foyer
SESC Santos 16h BRA - RJ
4 de setembro Núcleo de Pesquisa do Movimento Homo Ludens - Fluxos, Lugares e Imprevisibilidades Zona Noroeste 15h BRA – SP
Santos
4 de setembro Clarisse Lima Árvores Zona Noroeste 15h30 BRA - SP
4 de setembro Luiz de Abreu Bolero de 4 Zona Noroeste 16h BRA - BA
4 de setembro Tatiana Devos Mire Veja Zona Noroeste 16h BRA - RJ
4 de setembro La Casa 20hz< Convivência SESC Santos 16h URUGUAI
4 de setembro Membros Meio-Fio Emissário 16h BRA - RJ
5 de setembro La Casa Siredia Rua Quinze de Novembro 12h30 URUGUAI
6 de setembro Luiz de Abreu Bolero de 4 Praça Mauá 12h30 BRA - BA
6 de setembro Membros Meio-Fio Convivência SESC Santos 16h BRA - RJ
6 de setembro Clarisse Lima Árvores Rodoviária 17h BRA - SP
6 de setembro Dimenti Um Dente Chamado Bico Portaria Principal SESC Santos 18h BRA - BA
7 de setembro Núcleo de Pesquisa do Movimento Homo Ludens - Fluxos, Lugares e Imprevisibilidades Emissário 15h BRA – SP
Santos
7 de setembro Luiz de Abreu Bolero de 4 Zona Noroeste 15h BRA - BA
7 de setembro Clarisse Lima Árvores Emissário 15h30 BRA - SP
DIA GRUPO ESPETÁCULO LOCAL HORÁRIO ORIGEM
7 de setembro La Casa
Siredia Zona Noroeste 15h30 BRA - BA
7 de setembro Membros Meio-Fio Saída do Estacionamento SESC Santos 16h BRA - RJ
7 de setembro Dimenti Um Dente Chamado Bico Portaria Principal
SESC Santos 18h BRA - BA
7 de setembro Tatiana Devos Mire Veja Foyer
SESC Santos 21h BRA - RJ
8 de setembro Núcleo de Pesquisa do Movimento Homo Ludens - Fluxos, Lugares e Imprevisibilidades Fonte do Sapo 16h BRA – SP
Santos
8 de setembro La Casa 20hz< Convivência SESC Santos 16h URUGUAI
8 de setembro Luiz de Abreu Bolero de 4 Fonte do Sapo 16h30 BRA - BA
8 de setembro Dimenti Um Dente Chamado Bico Portaria Principal SESC Santos 18h BRA - BA
Um a um! Residência de Dança Contemporânea
Jovens artistas de Santos e região se encontraram durante 2 semanas nas dependências do SESC Santos para vivenciar o cotidiano de intensas aulas técnicas e laboratórios criativo. Durante este período viveram novas experiências físicas e teatrais que resultaram no trabalho Um a um! fruto do precioso tempo que passaram juntos e de encontros inusitados.
Criação e apresentação: Alexandre Almeida, Aline Bonamin, Ana Carolina Godoy, Anderson de Oliveira, Ariadne Filipi, Célia Faustino, Diego Saraiva, Edson Santos, Edvan Monteiro, Flavia Sá, Jade Gouvêa, Luiz Junior, Maíra de Souza, Márcio Barreto, Mariana Sucupira, Natalia Fernandes, Natália Mendonça, Nathalia Catharina, Sander Newton, Simone Martins, Thaís Di Marco / Direção: Juliana Neves e Quan Bui Ngoc
Duração: 50 minutos Classificação etária livre
Bolero de 4 JOÃO RAFAEL NETO (BA)
Como unir a prática esportiva com a dança contemporânea? Uma mistura inusitada, que para alguns pode parecer insustentável, mas que resultou no solo Bolero de 4. O intérprete-criador João Rafael Neto elabora uma performance com sua bicicleta BMX, desenvolvendo uma linguagem própria, que desloca o esporte para o ambiente artístico e vice-versa. João Rafael pesquisa o hibridismo entre as técnicas de movimento, as novas tecnologias e os esportes urbanos, pilares para a sua criação coreográfica. A direção artística é assinada por Luiz de Abreu, cujos trabalhos já foram apresentados em diversos países, como Croácia, Mali, Alemanha e França. Desde 2004 Abreu reside em Salvador (Bahia), onde investiga a relação entre a dança e o “corpo negro”.
Intérprete-criador João Rafael Neto / Direção Luiz de Abreu
Dia 3. Sábado, às 16h Emissário Submarino
Dia 4. Domingo, às 16h Praça da Paz Universal
Dia 6. Terça, às 12h30 Praça Mauá
Dia 7. Quarta, às 15h Praça da Paz Universal
Dia 8. Quinta, às 16h30 Fonte do Sapo
Duração 17 minutos Classificação etária livre
Mire Veja TATIANA DEVOS GENTILE (RJ)
A rua é o espaço público, um lugar de trânsito, de encontros. E é na rua que se desenvolve a intervenção Mire Veja, de Tatiana Devos Gentile. Anúncios convidando as pessoas a dançar são espalhados pela cidade. Quem aceita o desafio, escolhe uma paisagem urbana, uma música e, utilizando um walkman, dança. Tudo é gravado em câmera super 8 ou digital e os filmes são exibidos pelas ruas em uma estrutura similar ao lambe-lambe (câmera escura). A proposta é poder assistir alguém dançando exclusivamente para você. O projeto já foi realizado em Recife e Olinda, durante a Residência Artística do Salão de Artes de Pernambuco e em São Paulo, compondo o 4º CorpoInstalação do SESC Pompeia. Tatiana Devos Gentile pesquisa as relações entre performance, vídeo e dança.
Concepção e realização Tatiana Devos Gentile / Concepção e elaboração da estrutura Saulo Uchôa e Tatiana Devos Gentile
Dia 3, Sábado, às 16h Emissário Submarino.
Dia 3, Sábado, às 21h Foyer – SESC Santos.
Dia 4, Domingo, às 15h Praça da Paz Universal.
Dia 5, Segunda, às 16h Poupatempo.
Dia 6, Terça, às 17h Rodoviária.
Dia 7, Quarta, às 21h Foyer – SESC Santos.
Dia 8, Quinta, às 16h30 Fonte do Sapo.
Classificação etária livre
Árvores CLARICE LIMA (SP)
Em Árvores, Clarice Lima propõe uma reflexão sobre a relação que estabelecemos com o tempo e os limites do corpo nos dias de hoje. Os intérpretes ficam de cabeça para baixo, invertendo a noção de espaço. Entra em cena a percepção temporal e a ideia de permanência. O espectador é convidado a desacelerar, parar e contemplar. Com a pausa, é possível perceber os movimentos e como o tempo pode correr sem pressa. Clarice Lima é bailarina, coreógrafa e professora formada em dança pela Amsterdam Hogeschool Voor de Kunsten. Trabalhou com coreógrafos renomados, como Jan Fabre, Constanza Macras, Jorge Garcia, Cristian Duarte e Thelma Bonavita, entre outros.
Concepção e direção Clarice Lima / Intérpretes Alexandre Magno, Cristian Duarte, Jerônimo Bittencourt, Leandro Berton, Marina Guzzo, Natália Mendonça, Nathalia Catharina, Patrícia Bergantin, Rodrigo Andreolli e Tarina Quelho
Dia 3. Sábado, às 16h Fonte do Sapo
Dia 4. Domingo, às 15h30 Praça da Paz Universal
Dia 6. Terça, às 17h Rodoviária
Dia 7. Quarta, às 15h30 Emissário Submarino
Duração 25 minutos Classificação etária livre
Homo Ludens: Fluxos, Lugares e Imprevisibilidades NÚCLEO DE PESQUISA DO MOVIMENTO – IMAGINÁRIO COLETIVO DE ARTE (SP)
Homo Ludens é o título de um livro do historiador Johan Huizinga, que apresenta o jogo como um elemento cultural. Em Homo Ludens – Fluxos, Lugares e Imprevisibilidades o jogo da improvisação na dança é o ponto de partida para a criação de intervenções urbanas. Os gestos instigam um novo olhar sobre a paisagem, os movimentos dos intérpretes no ambiente quebram a rotina e conduzem a uma reflexão sobre a transformação do espaço. O Núcleo de Pesquisa do Movimento – Imaginário Coletivo de Arte tem como objetivo fortalecer e propagar o que é definido por seus integrantes como “arte contemporânea caiçara”, de modo a valorizar as raízes culturais provenientes do litoral paulista e, ao mesmo tempo, inseri-las na contemporaneidade.
Concepção e direção Célia Faustino, Edvan Monteiro e Márcio Barreto / Intérpretes-criadores Célia Faustino, Davi Soares, Edvan Monteiro, Flavia Sá, Jean Ferreira, Jode Manzato, Márcio Barreto e Tatiana Pacheco.
Dia 3. Sábado, às 16h30 Foyer – Teatro Guarany
Dia 4. Domingo, às 15h Praça da Paz Universal
Dia 7. Quarta, às 15h Emissário Submarino
Dia 8. Quinta, às 16h Fonte Sapo
Duração 20 minutos Classificação etária livre
20hz< COMPANHIA LA CASA (URUGUAI)
O processo de montagem da exposição Gambiarras, do artista brasileiro Cao Guimarães, foi uma das referências para a criação da performance 20hz<, da Companhia La Casa. Em 2010, os integrantes do grupo acompanharam sua instalação em Montevidéu, para capturar sons. Ruídos e conversas entrecortadas serviram para construir uma intervenção sonora que ambienta a performance. Outra influência é a obra anterior da La Casa, intitulada U. Este trabalho propunha uma reflexão acerca das possibilidades de apropriação poética de espaços aparentemente obsoletos. A ideia, em 20hz<, é conectar lugares e pessoas por meio do campo sonoro. Em cena, cinco artistas e dez buzinas atuam gerando uma experiência estética única, convertendo o ambiente em instrumento e suporte para a ação física. La Casa é formada por artistas de diversas linguagens artísticas que, partindo do conceito de obra-paisagem, ocupam casas abandonadas, terrenos baldios, praças, ruas e salas de exposição.
Concepção Mariana Marchesano / Direção Mariana Marchesano, Nicolás Parrillo e Patricia Mallarini / Intérpretes Florencia Lucas, Mariana Marchesano, Nicolás Parrillo, Patricia Mallarini e Santiago Turenne
Dias 4 e 8. Domingo e quinta, às 16h Convivência - SESC Santos
Duração 35 minutos Classificação etária livre
Meio-Fio COMPANHIA MEMBROS (RJ)
O meio-fio é o remate da calçada, é o limiar entre o asfalto e a sarjeta. Nesse lugar ficam acomodados meninos e meninas que tem as ruas como morada. Inspirado no episódio que ficou conhecido como a Chacina da Candelária – assassinato de crianças e adolescentes moradores de rua no Rio de Janeiro – a Companhia Membros apresenta Meio-Fio. Ao som de músicas de Dina Di, DJ KL Jay, Racionais MCs, O Rappa e Chopin, os bailarinos criam jogos de improvisação e de movimento para compor a coreografia. A Cia. nasceu em Macaé, no estado do Rio de Janeiro e, por meio do que eles definem como um corpo político, discutem questões do cotidiano em sua dança.
Direção, concepção e trilha sonora Paulo Azevedo / Intérpretes Aline Corrêa, Fabio Costa, Filipe Itagiba, Joao Carlos Silva e Zanzibar Vicentino
Dia 4. Domingo, às 16h Emissário Submarino
Dia 6. Terça, às 16h Convivência - SESC Santos
Dia 7. Quarta, às 16h Saída do Estacionamento - SESC Santos
Duração 20 minutos Classificação etária livre
Siredia COMPANHIA LA CASA (URUGUAI)
A apresenta um encontro fortuito entre estranhos. Não há passado, não há futuro. Só o tempo presente. SiREDiA – Sistema Relacional Dinámico Adaptativo – também pode ser definido como um lugar intangível que se materializa nos vínculos entre os artistas e os diversos contextos que os cercam, entre a criação e o público. As ações se sucedem em diferentes espaços. O trabalho tem a assinatura do coletivo uruguaio Companhia La Casa, cuja proposta é integrar as artes cênicas e visuais a espaços alternativos, buscando formas difusas de levar o público à reflexão.
Concepção, produção e intervenção urbana Mariana Marchesano e Valentina Bolatti / Direção cênica Mariana Marchesano e Patricia Mallarini
Dia 5. Segunda, às 12h30 Boulevard XV de Novembro
Dia 7. Quarta, às 15h30 Praça da Paz Universal
Duração 40 minutos Classificação etária livre
Um Dente Chamado Bico DIMENTI (BA)
O espetáculo articula diferentes ações: intervenções urbanas, audiovisuais, shows “pseudofolclóricos” e uma instalação configurada como um estande de vendas de um empreendimento imobiliário, o Iemanjá Privilege. Um dos aspectos abordados nessa investigação em dança é a relação da cidade com um recente boom imobiliário e com o turismo. Nesse sentido, levanta-se o questionamento: como se relacionar com o espaço urbano diante de um intenso processo de espetacularização de suas paisagens? Fundado em 1998, o grupo Dimenti desenvolve uma pesquisa que articula profissionais de formações variadas, como dança, teatro, letras, comunicação, administração e psicologia. Entre os seus trabalhos estão o curta-metragem filmado no Recôncavo Baiano, Sensações Contrárias, a peça infantil Chuá e a performance-palestra Tombé. Um Dente Chamado Bico foi realizado em colaboração com Sheila Ribeiro/dona orpheline.
Direção Jorge Alencar e Sheila Ribeiro/dona orpheline / Criação/intervenção Fábio Osório Monteiro, Jorge Alencar, Márcio Nonato, Sheila Ribeiro/dona orpheline e Vanessa Mello / Integrantes cocriadoras Lia Lordelo e Paula Lice
Dias 6, 7 e 8. Terça, quarta e quinta, às 18h Portaria Principal - SESC Santos
Duração: 120 minutos Classificação etária livre
MOSTRA DE NOVOS COREÓGRAFOS
DIA GRUPO/COREÓGRAFOS ESPETÁCULO LOCAL HORÁRIO ORIGEM
4 de setembro Edvan Monteiro
Bernardo Stumpf
Aspásia Mariana
Joel Inzunza & Co.
- Dança em Curva
- Jimmy, The Jungle Beast
- Ma Vie
- Punto Ciego
Teatro
Coliseu 18h
BRA (CE, SP E RJ)
ARGENTINA
Dança em Curva DENISE RODRIGUES E EDVAN MONTEIRO (SP)
Este espetáculo é o resultado do encontro entre dança e artes visuais. A artista plástica Denise Rodrigues e o bailarino Edvan Monteiro desenvolvem um trabalho a partir dos movimentos e dos gestos contidos na dança e na ação de desenhar. Bailarino e coreógrafo, Edvan tem no currículo 12 espetáculos de dança, quatro performances, 19 participações em mostras, festivais e bienais internacionais de dança, três residências e dez prêmios. Denise Rodrigues mora e trabalha em Santos/SP, cidade onde nasceu. Em 2010 formou-se em Artes Visuais e, desde então desenvolve uma poética voltada aos processos criativos do desenho e da pintura, utilizando linguagens relacionadas ao vídeo e à performance.
Direção geral Denise Rodrigues e Edvan Monteiro / Artista plástica Denise Rodrigues / Intérprete-criador Edvan Monteiro
Dia 4. Domingo, às 18h Teatro Coliseu
Duração 20 minutos Classificação etária 16 anos
Jimmy, the Jungle Beast BERNARDO STUMPF (RJ)
O trabalho é resultado da primeira pesquisa individual de Bernardo Stumpf, que anteriormente atuou como intérprete-criador do Grupo de Rua de Niterói, com Bruno Beltrão. O foco de sua pesquisa está em investigar as conexões entre a fisicalidade proveniente de sua formação em danças populares urbanas e a crítica instalada em outras linguagens do pensamento artístico contemporâneo. Jimmy, the Jungle Beast é um trabalho que começou com improvisação e movimentos para enveredar na relação com outras mídias, resultando em uma obra marcada por narrativas, representações e projeções. Bernardo Stumpf integra o corpo de bailarinos da Companhia de Dança da Cidade – UniverCidade –, onde cursa o quarto período em licenciatura em Dança.
Criação e performance Bernardo Stumpf
Dia 4. Domingo, às 18h Teatro Coliseu
Duração 30 minutos Classificação etária 16 anos
Ma Vie ASPÁSIA MARIANA
Loïe Fuller, criadora da Serpentine Dance, foi uma das pioneiras da dança moderna ao usar a iluminação em suas coreografias. Instalava, em seu figurino de seda, lâmpadas multicoloridas. Aspásia Mariana toma como base a autobiografia de Loïe Fuller, Quinze Ans de Ma Vie, para a criação de Ma Vie, um solo que investiga a relação entre o teatro e a dança e apresenta o corpo em diálogo com recursos tecnológicos por meio da iluminação cênica. Neste trabalho, a bailarina traz à cena algumas possibilidades de compreensão do corpo como mediação tecnológica. Aspásia Mariana desenvolve pesquisa em dança contemporânea relacionada a outras linguagens e tecnologias.
Concepção, coreografia e intepretação Aspásia Mariana
Dia 4. Domingo, às 18h Teatro Coliseu
Duração 15 minutos Classificação etária livre
Punto Ciego JOEL INZUNZA & COMPAÑÍA (CHILE E ARGENTINA)
O chileno Joel Inzunza Leal apresenta o solo performático Punto Ciego, que tem como mote o homem solitário. Para desenvolver a coreografia, trabalha diferentes estados de tensão no corpo; iluminação e trilha reforçam a sensação de solidão. O intérprete não busca problematizar os estados psicológicos, mas se aprofunda na questão emocional propondo uma linguagem corporal energética que se desenvolve no espaço, em fragmentos que compõem a cena. Joel Inzunza Leal, chileno da cidade de Concepción, é bailarino e coreógrafo. Estudou no Centro Nacional de Dança Contemporânea, na França. Em 2008, fundou a Joel Inzunza & Compañía, que transita entre o Chile e a Argentina. Também é diretor artístico do Festival Internacional Danza y Tendências.
Intérprete-criador Joel Inzunza Leal
Dia 4. Domingo, às 18h Teatro Coliseu
Duração 28 minutos Classificação etária 16 anos
INSTALAÇÕES
Sexta, 02 Sábado, 03 Domingo, 04 Segunda, 05 Terça, 06 Quarta, 07 Quinta, 08
Aonde habitamos-Lara Dau-(vídeo) (SP); Vídeos C de la B (Bel);
Bricolage – André Bern (RJ). Aonde habitamos-Lara Dau (vídeo) (SP); Vídeos C de la B (Bel);
Bricolage – André Bern (RJ). Aonde habitamos-Lara Dau-(vídeo) (SP); Vídeos C de la B (Bel); Bricolage – André Bern (RJ). Aonde habitamos-Lara Dau-(vídeo) (SP); Vídeos C de la B (Bel); Bricolage – André Bern (RJ). Aonde habitamos-Lara Dau-(vídeo) (SP); Vídeos C de la B (Bel);
Bricolage – André Bern (RJ). Aonde habitamos-Lara Dau-(vídeo) (SP); Vídeos C de la B (Bel); Bricolage – André Bern (RJ).
15h e 19h-Territórios Imaginários-Siedler Cia de Dança (SC) 15h e 19h-Territórios Imaginários-Siedler Cia de Dança (SC) 15h e 19h-Territórios Imaginários-Siedler Cia de Dança (SC) 15h e 19h-Territórios Imaginários-Siedler Cia de Dança (SC) 15h e 19h-Territórios Imaginários-Siedler Cia de Dança (SC) 15h e 19h-Territórios Imaginários Siedler Cia de Dança (SC)
100 Lugares para Dançar –
Quintos (SP) 100 Lugares para Dançar –
Quintos (SP) 100 Lugares para Dançar –
Quintos (SP) 100 Lugares para Dançar –
Quintos (SP) 100 Lugares para Dançar –
Quintos (SP) 100 Lugares para Dançar –
Quintos (SP)
18h- Entre- Ambulante Cia de Dança (SP) 18h- Entre- Ambulante Cia de Dança (SP) 18h-Entre- Ambulante Cia de Dança (SP)
Aonde Habitamos? Trilhos Núcleo de Dança (SP)
O obra cria uma atmosfera intimista em que as pessoas podem circular entre imagens projetadas de dois corpos em um ambiente natural. A vivência propõe que o público utilize fones de ouvido para conhecer a trilha composta para a instalação. O grupo Trilhos Núcleo de Dança traz à tona a questão da ecologia, tratando da possibilidade real do ser humano não conseguir sobreviver em um planeta exaurido por ele próprio. O trabalho busca um elo entre o corpo contemporâneo e o meio natural. Lara Dau Vieira acumula um repertório que transita entre intervenções urbanas e instalações cênicas, dentre as quais se destacam: Percurso das Águas (2001), Cabeças de Alface (2004), Se o Amor Resiste a Seis Margueritas (2007), Vozes Dissonantes (2008) e Hidrogênio (2009), entre outros.
Criação e instalação Lara Dau Vieira / Intérpretes Lara Dau Vieira e Ricardo Fornara
Dias 3 a 8. Sábado a quinta, das 10h às 22h Convivência – SESC Santos
Duração 15 minutos Classificação etária livre
Bricolage
ANDRÉ BERN (RJ)
O vídeo Bricolage foi concebido por André Bern e faz parte de uma série de trabalhos criados pelo artista durante uma residência no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, em 2009. André se debruçou sobre questões relacionadas à identidade e consumo. Sua pesquisa se baseou na metáfora do sociólogo Zygmunt Bauman para o processo de construção de identidade(s): a bricolagem, cujo conceito se refere a um conjunto de informações sobrepostas e expostas à exaustão. Bricolage trata dos excessos, da banalização e do silenciamento do corpo. O vídeo foi exibido pela primeira vez em 2010, durante a Semana Negra de Dança, organizada pelo Centro Coreográfico do Rio de Janeiro. André Bern é carioca, bacharel em Dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestrando em Artes pela mesma instituição.
Concepção e interpretação André Bern / Colaboradores Alice Ripoll e Leandro Cristóvão
Dia 3 a 8. Sábado a quinta, das 10h às 22h Convivência – SESC Santos
Duração 10 minutos e 34 segundos Classificação etária 16 anos
Territórios Imaginários SIEDLER CIA DE DANÇA (SC)
Mais que um espetáculo, Territórios Imaginários se configura como uma dança-instalação. Nesta obra, a Siedler Cia de Dança, em parceria com a Arco Projetos em Arte, tem como proposta questionar a contemporaneidade. O ambiente é desconfortável, tanto para o público quanto para os bailarinos, em uma referência às situações implícitas de imposição geradas pelas relações de poder que permeiam as ações cotidianas. Além da dança, imagens e sons completam a instalação. Ao chegar, as pessoas recebem um fone de ouvido e instruções durante a apresentação. O espaço conta com 16 objetos guardados em caixas; um a um os intérpretes entram em cena e, sob a penumbra, improvisam. Territórios Imaginários dá sequência a proposta da companhia de promover o diálogo entre a dança contemporânea e a música.
Direção geral e coreográfica Elke Siedler / Intérpretes Elke Siedler, Monica Siedler e Thiago Schmitz
Dias 3 a 8. De sábado a quinta, das 10h às 13h e das 20h às 22h Área de Convivência - SESC Santos
Duração 40 minutos Classificação etária livre
100 Lugares para Dançar QUINTOS (SP)
O projeto 100 Lugares para Dançar é uma videoinstalação (e videoblog) que tem como foco relacionar a dança com a arquitetura da cidade de Santos por meio de 100 minivídeos produzidos ao longo do período de preparação da Bienal. O objetivo é explorar, em derivas poéticas, a cidade e o movimento que ela inspira pelo olhar do coletivo Quintos. Trata-se de um estudo de improvisação em que a dança surge do encontro com pessoas, prédios, muros, barcos, contâineres, bares, escadas, águas e ruínas – com o intuito de desvendar a cidade. O coletivo Quintos foi criado a partir do encontro de artistas e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo.
Concepção e direção Marina Guzzo e Vinícius Terra / Intérpretes Andreia Yonashiro, Juliana Maia, Morena Nascimento, Nina Guzzo e Renata Fernandes. Com a participação dos alunos do Grupo de Artes do Corpo da Unifesp – Campus Baixada Santista
Dias 3 a 8. Sábado a quinta, das 10h às 22h Diversos espaços – SESC Santos
Classificação etária livre
Entre AMBULANTE CIA. DE DANÇA (SP)
Entre é a busca de um lugar que ainda não foi atingido. Algo não definível, onde é possível vislumbrar a ocorrência de espaços e tempos de permeabilidade, de coexistência. Neste trabalho, as linguagens de dança, música, vídeo e iluminação têm o mesmo peso cênico. O espetáculo problematiza relações de toda ordem: o poder público e o cotidiano, a sociedade e o indivíduo, o macro e o micro, o dentro e o fora. Um labor artístico que tem como horizonte a quebra do pensamento bilateral, dicotômico. Inspirada nos registros fotográficos de zonas portuárias realizados pelo artista Allan Sekula e em obras literárias como A Poética do Espaço, de Gaston Bachelard, A Teia da Vida, de Fritjof Capra e O Poder da Cultura, de Leonardo Brant, entre outras, a instalação foi concebida dentro do conceito site specific, de modo a ser adaptável a distintos locais sem perder sua essência provocadora. A Ambulante Cia. de Dança foi criada em São Paulo, em 2008, e tem como foco de pesquisa a transitoriedade entre as diferentes linguagens artísticas.
Concepção, criação e interpretação Isabel Hölzl e Karina Ka / Dias 5, 6 e 7. Segunda, terça e quarta, às 18h Estação da Cidadania
Duração de 50 a 120 minutos Classificação etária livre
Lançamento de Livro
Temas para a Dança Brasileira
Sigrid Nora (org.) Edições SESC SP
Temas para a dança brasileira reúne artigos de críticos, curadores e pesquisadores renomados, nacional e internacionalmente, sobre importantes e urgentes questões relacionadas à dança contemporânea no Brasil. No livro estão compilados artigos sobre os seguintes temas: A crítica de dança e o jornalismo cultural no Brasil (Beatriz Cerbino, Nani Rubin e Paulo Caldas), Produção em dança: especificidades de um ofício (João Carlos Couto, Maíra Spanghero e Leonel Brum), Estratégias de colaboração para a dança no Brasil (Andréa Bardawil, Marcos Bragato, Marina Guzzo & Simone Avancini, Nirvana Marinho e Rosa Primo) e Dramaturgia e dança: tendências estéticas e processos de criação (Ana Pais, Silvia Soter, Thereza Rocha e Fátima Saadi).
Dia 3. Sábado, às 11h Convivência - SESC Santos
Encontros Provocativos - Thereza Rocha e Denise Stutz
Encontro em que pesquisadores e artistas trocam informações e conversam com o público. Thereza Rocha é pesquisadora de dança, dramaturgista e diretora. Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora dos cursos de graduação em dança da Universidade Federal do Ceará (UFC). Premio Funarte Klauss Vianna para a montagem do espetáculo 3 Mulheres e um Café: uma conferência dançada com o pensamento em Pina Bausch (Espaço SESC/RJ, 2010). Denise Stutz iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte. Em 1975, junto com outros dez bailarinos, fundou o Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Há dez anos cria e interpreta suas próprias obras, com grande circulação nacional e internacional. Não recomendado para menores de 16 anos. Grátis.
Dia 6. Terça, das 11h às 13h Convivência - SESC Santos Não recomendado para menores de 16 anos Grátis
Encontros Provocativos - Peter Pál Pelbart e Marcelo Evelin
Encontro em que pesquisadores e artistas trocam informações e conversam com o público. Peter Pál Pelbart é filósofo e ensaísta. Estudioso da obra de Gilles Deleuze, traduziu para o português Conversações, Crítica e Clínica e parte de Mil Platôs. Possui graduação em Filosofia pela Sorbonne (Paris IV- 1983) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1996). Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Trabalha com Filosofia Contemporânea. Escreveu sobre a concepção de tempo em Deleuze (O tempo não-reconciliado, Perspectiva, 1998), sobre a relação entre filosofia e loucura (Da clausura do fora ao fora da clausura: Loucura e Desrazão, Brasiliense, 1989 e A Nau do tempo-rei, Imago, 1993) e sobre a relação entre política e subjetividade (A vertigem por um fio: Políticas da subjetividade contemporânea, Iluminuras, 2000, e Vida Capital, Iluminuras, 2003). É bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Marcelo Evelin é bailarino, coreógrafo, diretor, pesquisador e professor de improvisação e composição. Deixou o Brasil em 1986 para estudar dança e coreografia em Paris na França, onde estudou com Philippe Decoufle, Josef Nadj e Karine Saporta. Dois anos depois radicou-se em Amsterdam na Holanda, onde foi aluno da Universidade de Nova Dança (SNDO) e integrou a Companhia de Dança-Teatro The Meekers, de Arthur Rosenfeld. Foi estagiário da Companhia de Pina Bausch, em Wuppertal na Alemanha, antes de iniciar sua carreira como coreógrafo profissional subvencionado pelo governo holandês, criando a Companhia Demolition Inc. e assinando, desde então, mais de 25 espetáculos com roteiro, direção e coreografia de sua autoria. Atualmente trabalha como dramaturgo e professor de improvisação e composição na scola superior de artes de Amsterdam, nos departamentos de mímica e dança moderna. Seus últimos trabalhos foram Loaded (para o teatro Hetveem em Amsterdam), The wakening (vídeo-dança criado em colaboração com Sergio Gridelli), Luoghi de Solitudene (espetáculo de Alex Guerra criado em Roma) e Self-service (criado para o atelie de coreógrafos em Salvador-Bahia) todos em 2005. Em 2006 criou Bull Dancing, uma co-produção Brasil-Holanda. Em 2006 assumiu a direção do Teatro João Paulo II em Teresina-Piauí, onde implantou e dirige o Centro e o Núcleo de Criação do Dirceu, uma plataforma voltada para a pesquisa e desenvolvimento das artes cênicas contemporâneas.
Dia 7. Quarta, das 11h às 13h Convivência - SESC Santos Não recomendado para menores de 16 anos Grátis
workshops
Improvisação e Composição
Com Samuel Lefeuvre e Nicolas Vladslav. Sob a influência de várias experiências, Samuel e Nicolas desenvolveram cada qual uma particular linguagem de movimento. Durante este workshop os participantes serão introduzidos a esses métodos por meio de improvisação e composição. Desde sua cooperação com Alain Platel, LisiEstaras e Peeping Tom, Samuel Lefeuvre explora como o movimento pode estar relacionado a estados emocionais, através da combinação de improvisação e concreto material de dança. Ele desenvolve também diferentes maneiras de criação de movimentos com base em estados teatrais e intensa força física. Nicolas Vladyslav está constantemente buscando inter-relacionar acrobacias com sua linguagem de movimento. Durante sua colaboração com o coreógrafo e bailarino SidiLarbiCherkaoui desenvolveu os aspectos teatrais de sua linguagem de dança, caracterizada por um fluente e contínuo trabalho de solo. O workshop se inicia com uma aula técnica, cuja primeira parte focará aptidões acrobáticas e fluência de movimento; a segunda parte focará improvisação e condições físicas. Após essa aula segue-se uma sessão de pesquisa criativa, baseada no material de dança da aula. Indicado para pessoas com experiência em dança. Inscrições na central de atendimento a partir de 15 de agosto de 2011. Vagas limitadas. (20 vagas - lista de espera de no máximo 5 pessoas).
Dias 4 e 5. Domingo e segunda, das 10h às 13h sala 41 - SESC Santos Não recomendado para menores de 18 anos Grátis
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